Bom dia! É sexta-feira, 14 de novembro de 2025, e o Café com Ânderson está servido. Leia abaixo:

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Chapa pura
A “solução” do momento para os bolsonaristas que não querem confronto com o ex-presidente Jair Bolsonaro é defender uma chapa pura do PL ao Senado em 2026 aqui no Estado. Defendem Carol de Toni e Carlos Bolsonaro como a dupla ideal para o grupo liderado pelo governador Jorginho Mello (PL). Agarram-se em levantamentos recentes sobre o cenário eleitoral e colocam sobre Jorginho a responsabilidade de deixar de lado qualquer coligação para a disputa ao Senado.

Incômodo
O governador já se mostra incomodado em falar sobre a disputa ao Senado nas entrevistas à imprensa. Porém, como os movimentos internos do PL continuam e vão contra a ideia dele de coligar, a pressão aumenta. Jorginho está decidido a bater o martelo somente em 2026 e, agora, passou a falar em agosto do ano que vem. Mesmo não gostando de responder sobre o tema, certamente ainda será muito perguntado sobre o assunto até lá.

Aliás
Até nacionalmente o tema ganhou corpo. Nesta semana, em Brasília, Jorginho também foi questionado sobre o assunto pela imprensa nacional. O que antes era restrito a SC espalhou-se.

Custo
Jorginho sabe, porém, que o que está em jogo é uma aliança de peso para o ano que vem: a Federação União Progressista. Ter Esperidião Amin na chapa ao Senado significa ter dois partidos que passaram a andar juntos. É mais tempo de TV, mais apoio político e mais tranquilidade na disputa à reeleição.

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Para além disso
Outro fator é preponderante para Jorginho não querer perder a Federação União Progressista. Mais do que ter os dois partidos dentro do seu projeto, o governador também evita que as siglas apoiem João Rodrigues. Uma chapa pura ao Senado colocaria Esperidião Amin em uma condição de ter que escolher outro projeto para abraçar.

Ou seja
Enquanto os bolsonaristas pensam em cumprir o que Jair Bolsonaro pediu, Jorginho pensa em uma estratégia política que garanta a reeleição. Nos bastidores, pessoas próximas ao governador têm dito que o pensamento precisa ser no projeto maior, e a coligação com espaço no Senado faz parte disso.

Vitória para o tesouro
A Procuradoria-Geral do Município de Florianópolis (PGM) obteve uma vitória de grande impacto financeiro na Justiça Federal, garantindo que o município incorpore ao seu tesouro não apenas o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) sobre pagamentos futuros de bens e serviços, mas também a recuperação dos valores que, no passado, o ente municipal foi impedido de reter por força de atos normativos inconstitucionais da União. A decisão, da 4ª Vara Federal de Florianópolis, consolida o alcance máximo da tese fixada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), assegurando o pleno exercício da autonomia financeira municipal.

Saneamento
A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e da Economia Verde (Semae) e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) firmaram um termo de cooperação técnica para a elaboração do Diagnóstico do Saneamento Básico em Santa Catarina. O objetivo é a identificação de desafios e a construção de estratégias que promovam a universalização dos serviços em todo o território catarinense. O diagnóstico detalhado é a etapa inicial, que vai possibilitar, na sequência, a elaboração do Plano de Saneamento Básico de Santa Catarina.

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Indústrias
A deputada federal Daniela Reinehr (PL) esteve, na tarde desta quinta-feira (13), na Federação das Indústrias do Estado de Santa Catarina. Em conversa com o presidente Gilberto Seleme, buscou as principais demandas do setor produtivo catarinense. A deputada, que é titular da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura, no Congresso Nacional, além de vice-presidente da Comissão Especial que analisa o PL 733/2025 (que moderniza a legislação portuária brasileira), reafirmou que seu gabinete está à disposição da Fiesc, em Brasília.