Bom dia, bom dia! Estamos na quarta-feira, 4 de setembro de 2024. E o Café com Ânderson está servido, quentinho de informações. Leia abaixo:
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Na pauta
A 5ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça (TJ-SC) se reúne em sessão virtual, nesta quinta-feira (5), para decidir se mantém as prisões preventivas da operação Caronte, deflagrada em Criciúma, nesta terça-feira (3). O prefeito Clésio Salvaro (PSD) foi levado a Itajaí, onde a penitenciária da Canhanduba tem estrutura para receber prefeitos presos. A defesa dele é feita pelo ex-desembargador do TJ-SC César Abreu.
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Efeito direto
Depois de uma manhã silenciosa por parte dos adversários de Salvaro em Criciúma, o cenário foi mudando ao longo do dia. O principal candidato de oposição na eleição de 2024, Ricardo Guidi (PL), gravou um vídeo em formato de “nota oficial” para falar sobre a operação Caronte. Já Vaguinho Espíndola (PSD), apoiado por Salvaro, se manifestou também nas redes sociais e usou o recado dado por Salvaro em vídeo gravado pouco antes de ser conduzido pelo Gaeco para fazer atos durante o dia.
Aliás
O vídeo gravado por Salvaro, ainda dentro de casa após receber o mandado de prisão, repercutiu. A coluna apurou que o prefeito teria dito aos investigadores que iria entrar em contato com os advogados. Enquanto isso, gravou o vídeo que depois foi divulgado nas redes sociais.
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Serviços funerários
Depois do escândalo do lixo, agora o Gaeco desvenda a o suposto esquema dos serviços funerários, que começou a ser alvo de investigação ainda em Florianópolis. Depois se expandiu para Criciúma e agora há indícios de que pode estar em outras cidades.
Nova licitação
Na Capital catarinense, a prefeitura fez um novo edital para a concessão dos serviços, após a operação mercadores da Morte, em 2023. A licitação foi feita após acordo com o MP-SC. Entretanto, o edital foi suspenso pela Justiça recentemente. O motivo: uma das empresas participantes alegou que as concorrentes eram justamente as que estavam sendo investigadas pelo Gaeco por suspeitas de irregularidades no Estado. A licitação, com isso, está parada.
Sem desfecho
Não houve a conversa esperada entre o governador Jorginho Mello e a desembargadora Cinthia Bittencourt Schaefer para a entrada dela na secretaria de Administração Prisional. O encontro era aguardado para esta terça-feira (3). Mas há um detalhe importante: os dois iriam se reunir no sábado passado, em Rio do Sul, onde ela mora e Jorginho passou durante um roteiro pelo Alto Vale. Por questões de agenda do governador, o encontro não ocorreu, e teria sido remarcado para este começo da semana.
E agora?
A coluna perguntou sobre o tema diretamente ao governador, nesta terça-feira (3). Ele desviou sobre o convite. Falou que convidou, inicialmente, o desembargador João Henrique Blasi e que Cinthia esteve junto em um dos momentos e ocorreu a sondagem a ela, sem um convite oficial. Na prática, entretanto, a coluna apurou que o convite foi formalmente feito.
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Motivos para o “desvio”
Ouvindo diferentes fontes, nesta terça-feira, a coluna conclui que a fala do governador indica que a entrada de Cinthia no governo deve ficar em “stand by”. A operação Caronte, deflagrada nesta terça-feira (3), após a autorização da própria desembargadora, ajudou a tornar o assunto mais sensível, o que pode ter deixado Jorginho mais comedido ao tratar do assunto.
Morte de PM
O governador de SC estava visivelmente abalado com a morte do sargento da PM-SC Davi Appel da Silva, de 37 anos, em Criciúma. Tanto na entrevista dada ao chegar no evento do voo Floripa-Lisboa, como no discurso oficial do ato, Jorginho se referiu ao episódio e lamentou a morte do policial.
