A coluna ouviu os 23 atuais vereadores de Florianópolis sobre as pretensões para as eleições municipais de 2020. Do total, somente Celso Sandrini (MDB) afirmou que não tem a intenção de concorrer. Segundo ele, a decisão está praticamente tomada. Mas Sandrini é um caso isolado na Câmara de Vereadores da Capital. Os outros 22 têm pretensões para a disputa de outubro. Isso sem contar com Ed Pereira (PSB) e Edinho Lemos (PSDB), ambos licenciados para ocupar cargos em secretarias da prefeitura.
Continua depois da publicidade
Dos 22, Pedrão, que irá para o PL, Rafael Daux (MDB), Lino Peres (PT) e Lela (PDT) querem disputar a majoritária. No caso de Pedrão, ele é o candidato a prefeito do partido do senador Jorginho Mello em Florianópolis. Já Daux se lançou à prefeitura, mas pode acabar como vice do atual comandante-geral da PM-SC, coronel Araújo Gomes.
Lino pretende compor com outros partidos de esquerda. Ele está disposto a encabeçar uma chapa, mas não descarta ser vice de Elson Pereira (PSOL). Lela é o nome pedetista para a prefeitura da Capital, mas ele pode acabar ao lado da aliança de esquerda e concorrer a vereador novamente.
Os demais 18 vereadores planejam a reeleição. Grande parte vai trocar de partido na janela prevista pela legislação eleitoral, entre a 5 de março e 3 de abril. Pela consulta feita pela coluna, o PP e MDB terão as maiores perdas de parlamentares nesta transição. Ao todo, 11 dos 23 devem mudar de partido. Os Progressistas, que atualmente contam com as cadeiras de Pedrão (novamente: está de saída) e Marcelo da Intendência, vão perder ambos. Marcelo ainda não definiu seu destino.
Pelos emedebistas, Daux é o único 100% confirmado no partido. Sandrini, ao responder à coluna, disse que pelo menos até março fica na sigla.
Continua depois da publicidade
PSD e DEM com novos nomes
O novo presidente da Câmara, Fábio Braga, está de saída do PTB. Seu destino deve ser o PSD. No DEM, que começou a legislatura apenas com Miltinho Barcelos, Maria da Graça e Dinho, ambos do MDB, são esperados. Gui Pereira também sairá da casa emedebista, mas ainda não tem destino carto. Os demais ainda negociam seus futuros de olho na janela de março e abril.