O feriadão de 1º de maio em Florianópolis é de emergências cheias e de horas de espera nas unidades públicas. O caso que mais tem chamado a atenção é o Hospital Infantil Joana de Gusmão, na Agronômica. A alta de casos de doenças respiratórias leva pais e mães com crianças ao colo para receber atendimento em um espaço lotado e com pessoas esperando do lado de fora.

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Segundo relatos de pessoas que estiveram no local nesta sexta-feira (2), a situação é desesperadora. São horas de espera com crianças chorando, espaços cheios e funcionários sobrecarregados diante de tanta demanda. A imagem acima, que é destaque na coluna, mostra um número considerável de pessoas do lado de foram da entrada da emergência.

Veja fotos do hospital infantil Joana de Gusmão

O feriadão escancara uma realidade que precisa, urgentemente, ser resolvida na Grande Florianópolis: a baixa quantidade de portas abertas para atendimento infantil na região. Depois que o Hospital Universitário fechou a emergência no formato porta aberta, o Infantil passou a ser ainda mais buscado pelas famílias.

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Ainda que estejamos em uma momento de crise com as doenças respiratórias, a superlotação deve servir de gatilho para uma mobilização da Grande Florianópolis. Há uma sobrecarga nítida nos últimos anos no Joana de Gusmão, além da necessidade de ainda mais obras de melhorias internas.

A discussão não pode ser pontual e surgir tão somente nos momentos de maior dificuldade. Ou a região encara esta realidade, ou mais pais e mães vão ficar com crianças chorando no colo por horas atrás do básico, que é um atendimento de saúde.