Integrantes de uma facção criminosa de Santa Catarina foram condenados a 256 anos de prisão pela Vara Criminal da Região Metropolitana de Florianópolis. Eles foram alvos de uma operação da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco) da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic), em 2017. À época a ação foi chamada de Xeque-Mate. A apuração apontou que a cúpula da organização criminosa havia criado um grupo de extermínio para enfrentar uma facção rival.
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O delegado responsável pelo trabalho, Antônio Seixas Joca, afirma que grupo usava armas de fogo de grosso calibre para invadir comunidades dominadas pelos rivais. Além disso, constatou-se, a ligação do grupo com pelo menos duas outras organizações criminosas independentes, do Rio de Janeiro do Norte do país, que davam suporte para os crimes.
Entre os 19 condenados estão três integrantes da cúpula da organização que orquestravam as ações praticadas pelo grupo na rua. Também foram condenadas lideranças do crime nas comunidades dos morros do 25, Mocotó, Horácio e Chico Mendes, em Florianópolis, e de Palhoça e São José. Um dos chamados “disciplina geral” foi condenado a pena de 28 anos de prisão.