A Carta de Vitória, documento assinados pelos governadores do Sul e do Sudeste, que se reuniram no sábado na Capital do Espírito Santo, causou reação entre os militares estaduais. O manifesto também foi assinado pelo governador de Santa Catarina, Carlos Moisés da Silva.
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No texto, entre outros assuntos, os chefes do Executivo abordam a reforma da Previdência. Eles pedem que a competência para legislar sobre a inatividade e as pensões dos militares estaduais seja dos Estados e não da União.
O pequeno trecho da carta foi suficiente para motivar o posicionamento da Federação Nacional de Entidades de Oficiais Militares Estaduais e do Distrito Federal (Feneme), comandada pelo coronel catarinense Marlon Teza.
Segundo ele, a categoria defende que as pensões e a inatividade continuem reguladas pela União: “Queremos as mesmas regras das Forças Armadas. Retirando a competência da União, quebra-se uma simetria entre os militares”, justifica o coronel.
Teza diz que as associações de militares vão enviar um documento a Carlos Moisés, a exemplo do que será feito nos outros Estados do Sul e do Sudeste, com a posição da categoria sobre a carta.
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