Os movimentos para as eleições de 2026 em Santa Catarina vêm girando em torno dos dois projetos mais comentados: o PL, com Jorginho Mello, e o PSD, com João Rodrigues. Ambos monopolizam as conversas e atraem os olhares de quem busca aliados para a disputa do ano que vem. De um lado, o PL exibe a força da máquina pública e atrai apoiadores — como já fez com Republicanos, MDB e Podemos. Do outro, o PSD aposta em estratégias para tentar angariar aliados.
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Nas últimas semanas, os pessedistas têm se firmado como oposição ao levar pautas específicas para a televisão e ao intensificar a tentativa de estadualizar João Rodrigues — um dos maiores desafios da sigla. Enquanto isso, o governador Jorginho Mello tem percorrido todas as regiões do estado em busca de lideranças com foco em 2026. Não por acaso, o Governo do Estado tem sinalizado com atenção especial para Florianópolis, Joinville e Blumenau.
Com o PSD na disputa, o governo tem acelerado as entregas nos municípios — uma fórmula já adotada anteriormente pelo próprio PSD, no governo de Raimundo Colombo, com o Fundam, e repetida na gestão de Carlos Moisés, com o chamado “PIX”. Aos poucos, Jorginho vem se aproximando de cidades estratégicas e reforçando seu quadro político para 2026.
Os movimentos de ambos os lados evidenciam o quanto a disputa foi antecipada pela presença de uma oposição que, embora não represente uma polarização ideológica — como seria o caso de um partido de esquerda —, rivaliza com o governo e impõe reações.
Ao fim de tudo, como alguns acreditam, os dois partidos podem até acabar juntos na eleição. Ainda assim, a existência de dois projetos distintos neste momento movimenta o cenário e acelera a gestão pública.
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