A posse da vice-governadora Daniela Reinehr (sem partido) como governadora interina, resultado do afastamento do governador Carlos Moisés (PSL) no processo de impeachment, tem causado apreensão entre os comissionados. Não apenas porque é aguardada uma sequência de exonerações com a troca de governo para os próximos dias – mas também porque o clima pesou no Centro Administrativo na primeira interinidade da vice, no ano passado.
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As reclamações internas, entre as equipes que eram mais próximas de Moisés, incluíram de desrespeito a suposto assédio moral. A convivência pesada ocorreu no âmbito do rompimento entre governador e vice, uma crise de relacionamento que não foi superada com o retorno de Moisés ao cargo, em novembro passado.
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Conforme adiantado pelo colega Anderson Silva, uma parte do secretariado de Moisés se adiantou a prováveis trocas e pediu exoneração. A tendência é que Daniela faça mudanças mais profundas no governo desta vez, diante da perspectiva que a vice tem de permanecer no cargo após a conclusão do processo de impeachment.
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