
TSE
O julgamento do processo que pede a inelegibilidade do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), e envolve o empresário catarinense Luciano Hang, teve pedido de vistas durante o julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira. O pedido foi do ministro Edson Fachin.
A ação foi apresentada pela coligação O Povo Feliz de Novo (PT, PCdoB e PROS), e alega abuso de poder econômico com base na publicação de vídeos produzidos por Hang _ o que, para a coligação, teria favorecido a campanha de Bolsonaro. O foco da ação foi um vídeo, publicado pouco antes do primeiro turno, em que o empresário catarinense fala aos funcionários - o mesmo vídeo é alvo de uma ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
No momento em que a votação do TSE foi interrompida pelo pedido de vistas, quatro ministros - Admar Gonzaga, Tarcísio de Carvalho Neto, Luís Roberto Barroso e Og Fernandes - haviam seguido o voto do relator, ministro Jorge Mussi, contrário ao pedido da coligação do PT.
Mussi questionou as provas obtidas pela coligação, e argumentou que as afirmações de Luciano Hang no vídeo em questão "não constituem ato de coação, mas de desabafo pessoal".
Além disso, considera o número de pessoas que poderiam ter sido influenciadas pelas afirmações do empresário pequeno, em relação ao universo de eleitores. Os votos dos ministros do TSE podem ser alteradas até o fim do julgamento.
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