Lançada no dia 11 de junho, a licitação que vai definir o gestor financeiro da Oktoberfest pelos próximos cinco anos ainda está em aberto. Dois consórcios, formados por empresas com larga experiência na gestão de eventos de grande porte, seguem na disputa.
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Um deles é formado pela Imply, companhia gaúcha responsável pelo sistema de controle de acesso de estádios de futebol como Maracanã, Beira-Rio, Arena do Grêmio e Arena da Baixada, e pela Netpdv, maior empresa de cashless do Brasil, com experiência em grandes festivais de música, shows e até mesmo nas Olimpíadas do Rio de Janeiro.
O outro é composto pela IMM, sócia do Rock in Rio e responsável por espetáculos do Cirque Cirque du Soleil no país, que tem como parceira a Intellitix, gigante mundial do mercado de cashless, presente em mais de 20 países.
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— São empresas muito boas, que têm musculatura financeira para gerir o evento — avalia o diretor administrativo e financeiro da Vila Germânica, Guilherme Guenther.
Ambos os consórcios já entregaram as propostas, mas foram inicialmente inabilitados por inconsistências na documentação referente à apólice de seguros, exigida no edital, para cobertura de danos morais em casos de eventuais falhas no sistema de pagamento eletrônico. O uso de cartões magnéticos, que dispensam tíquetes em papel para a compra e retirada de bebida e comida, é a grande novidade da festa para este ano.
A Vila Germânica deu mais oito dias para que os dois concorrentes corrijam as informações, com prazo máximo até a próxima quinta-feira. Trata-se de uma corrida contra o tempo. A Oktoberfest se avizinha e os preparativos para a edição de 2018 já começaram. Sem uma definição imediata a respeito da licitação, a organização diz estar tomando providências para iniciar, a partir da próxima semana, as vendas de ingressos para agências de turismo e público em geral.