Já era esperado. O Avaí confirmou Claudinei Oliveira para a temporada de 2021. Um segmento da torcida franziu a testa. A grande maioria considerou acertada a decisão do clube. Fico com a segunda turma, por entender que é um profissional com identificação com o clube, além de conhecer bem o futebol catarinense. E quando as duas partes querem e se entendem, não há como não fechar negócio.

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Avaí anuncia a permanência do técnico Claudinei Oliveira para 2021

Reativo

Para não usar a expressão “defensivo” vamos com ‘atual’ e ‘moderna’ para definir a forma de atuar que Claudinei Oliveira usa na maioria das vezes. Futebol reativo. A luz da verdade é uma forma que prioriza a cautela defensiva que todos os times usam hoje em dia. Não há mais futebol solto, aberto totalmente ofensivo.

Todos usam

Atualmente a maioria dos times brasileiros joga pelo resultado. Na modernidade do futebol o centro avante vira zagueiro quando seu time é atacado. Não há mais ponteiros avançados. A forma de defini-los agora é “atacante pelos lados” que voltam para uma tal de recomposição ou seja ajuda a marcação. E quando a bola volta num rápido contra ataque eles não estão lá porque não são de ferro.

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O que mudou?

Mudou o futebol, mudamos nós. O futebol ficou mais parecido com um jogo de xadrez, perdeu seu poder ofensivo e os resultados, na maioria das vezes, são com placares apertados.

Já falei disso neste espaço, mudaram os técnicos que hoje priorizam o emprego e arriscam pouco. Ninguém ousa ir mais ao ataque se não houver uma garantia.

O esquema que Claudinei Oliveira utiliza no Avaí a maioria dos técnicos brasileiros usa. Há retranca nisso? Não, existe uma precaução natural  dependendo do adversário e da circunstância do jogo.

O grupo

Nisso tudo é preciso considerar também o elenco que o técnico para trabalhar. Característica é a palavra exata. Todo um trabalho geralmente é feito dentro do material que o treinador tem nas mãos. Então não há milagre nem retranca como querem alguns. Há necessidade do resultado a cada jogo. Claudinei Oliveira foi uma decisão correta para o momento  na minha visão. Está na casa se considera da casa, da cidade e tem momentos que até parece um torcedor do Avaí. Porque não permanecer?

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Amistoso

A exemplo do que fez com o Prospera o aspirante do Avai (sub-23) volta a campo no sábado a tarde contra a equipe principal do Tubarão. Estes jogos estão servindo para avaliações da comissão técnico profissional do Avaí.

Um nome, uma voz, uma história…

A Reapresentação

Novos jogadores do Figueirense
Figueirense anuncia novos integrantes: Jefferson, Khevin e Denner (Foto: Patrick Floriani / FFC)

O sábado será de retorno ao trabalho no Figueirense. Algumas novidades. A torcida festejando a renovação de contrato de Everton Santos como lateral e achei uma boa, possivelmente as presenças de Felipe Gregório (zagueiro) Jefferson e Denner (meias)  Khevin (volante) Thomaz (zagueiro) Pedro Maranhão (atacante) e Crystian (Lateral). Jogadores não conhecidos mas com o aval do técnico Jorginho.

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No primeiro momento não há como avaliar tecnicamente.

As indicações é de que o alvinegro está montando time competitivo e sem estrelas de acordo com as possibilidades financeiras do clube.

A partir deste sábado (6), as noticias serão ampliadas a respeito deste novo grupo alvinegro.

Alterações e rejeições

O governo do Estado começou a mexer na diretoria da Fundação Catarinense do Esporte. O Diário Oficial já publicou a exoneração de Carlos Eduardo Jacobowsky ex gerente de apoio operacional. Para o seu lugar foi nomeado Luiz Fernando Bezerra Salum que foi candidato a vereador e não conseguiu se eleger.

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A qualquer momento o decreto de nomeação do novo presidente da Fesporte Kelvin Soares.

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A troca não está sendo muito pacifica. O clima está pesado na Fesporte pois gerou descontentamento entre membros da atual diretoria, que esperavam pelo cumprimento integral do mandato do atual presidente.

Desde a sua criação por Adalir Pecos Borsattti, em 1993, substituindo a antiga Dide, a Fesporte passa por trocas constantes de presidentes e, por consequência, de diretorias. José Eduardo Nunes, o Zequinha, e Pedro Bastos, foram os únicos a completar o ciclo de quatro anos no cargo. Os demais cumpriram mandatos tampões ou viraram presidentes por conta dos acertos políticos.

Destaques do NSC Total