A Série B de 2020 foi até o final de janeiro de 2021. No dia 29 daquele mês, o Avaí encerrou em Minas Gerais sua campanha contra o América com derrota de 2 x 1. A Chapecoense foi a campeã.
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No dia 24 de fevereiro de 2021, o Avaí estreou no Estadual, em casa, diante do Juventus com vitória de 2 x 0. Praticamente não tivemos pré-temporada no ano passado. Descanso de uma semana e a volta aos treinos. Em seguida, o Avaí venceu o Figueirense por 1 a 0, na Ressacada.
Aí o Avaí perdeu, em 11 de março, para a Chapecoense, em Itajaí, por 2 a 1. O mando era do Verdão, que levou o jogo para o litoral de SC com arbitragem de Rafael Traci. O time? Gledson, Edilson, Alemão, Betão, Yuri (João Lucas); Wesley Soares, Bruno Silva, Vinicius Leite (Valdivia); Renato (Jonathan) Lourenço (João Victor) e Getúlio (Jô). Técnico: Claudinei Oliveira.
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Logo depois o Avaí reforçou o grupo com Geovani e Serrato. E o resultado todos sabemos. Naquele época o time da Capital foi o segundo e decidiu no geral, passando por dois mata-mata, em seguida o título com empate em Chapecó, depois de vencer na Ressacada. Geovani era o meia que o time não tem hoje.
O que precisa ser dito é que o Avaí cresceu na competição, mas já tinha uma base montada. Diferente de agora, que manteve a espinha dorsal de 2021 e não consegue jogar. Dois novos laterais, um centroavante que é uma incógnita e novamente sem uma meia de criação.
Parece estar faltando confiança. Hoje há muita incerteza no futebol do Avaí. Crescer é necessário, mas se a torcida, com dois jogos apenas, já pede a cabeça do técnico, não haverá a tranquilidade necessária para o trabalho e crescimento. Só em fevereiro o time jogará oito vezes entre Campeonato Catarinense e Copa do Brasil.
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Crescimento de ideias
É o que estou ouvindo a respeito do Figueirense, aliado a muitos elogios ao técnico Jr. Rocha. Para o torcedor o importante é crescer em campo e as vitórias acontecerem. Pois é, mas se não assimilar as ideias do técnico não haverá crescimento em campo e a situação ficará mais difícil. Nenhum gol em dois jogos no Estadual – e ainda pênalti perdido no empate com o Barra.
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Vejo hoje o Alvinegro com duas posições carentes que o técnico precisa olhar com bastante atenção. Ponta direita e centroavante. Tenho dúvidas quanto o terceiro homem de meio de campo.
Em todo caso foram apenas duas rodadas. A vitória na Recopa parece que deu uma ideia final sobre o time, o que é um engano. Clássico não é referência por ser um jogo especial. Agora tem o Concórdia, no sábado, que está super motivado após a vitória em Joinville.

Olha o Hercílio Luz aí gente
Dois jogos e duas vitórias. Líder do Campeonato Catarinense juntamente com a Chapecoense. O Hercílio Luz está disputando e bem a competição dele. Não enfrentou nenhum grande ainda, mas está mostrando competência no que é a sua disputa e seu objetivo.
Equilíbrio
O primeiro mandamento do futebol é o equilíbrio emocional. Se você não tem é preciso procurar outra profissão. Paulo Massaro, o técnico do JEC, mostrou muito desconforto quando a torcida vaiou o time e o próprio profissional na derrota para o Concórdia.
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E a pior coisa que um profissional pode fazer é responder a arquibancada. Dalí emana o poder de um clube. Ela garante a presença do clube nas competições. Massaro pediu desculpas. Ficou um clima pesado. O futuro está mais do que comprometido.
Arbitragem
Não começamos bem o ano. Um gol mal anulado do JEC no Scarpelli, um pênalti muito polêmico em Itajaí para o Figueirense e outro que poderia ser anotado para o Barra mexeram com o setor mais nervoso do futebol. Louvável a atitude da FCF em renovar o quadro de árbitros, mas precisa fazê-lo com cuidado.
Perda
Joaquim Mires Villarinho Jr. foi atleta e dirigente do basquete, presidente da Federação de Ciclismo e do Colegial, dirigiu a Fesporte, participou efetivamente dos Jogos Abertos, nos deixou na quarta-feira (26), vítima de um câncer no pâncreas.
Deixou seu nome marcado na história do esporte em Santa Catarina. Era comendador do esporte, honraria que lhe conferiu a medalha do mérito esportivo em SC.
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Situação difícil
No grande manezinho da Ilha de SC, Edio Mello, ex-fotógrafo, torcedor do Figueirense e frequentador assíduo do Mercado Público de Florianópolis, está internado no Hospital de Caridade lutando contra a Covid. Estamos orando. Nossa coluna no DC usou muito fotos históricas do futebol retratadas por ele.
Estamos orando pelo seu pronto restabelecimento.