Depois de ter quatro participantes na elite do futebol brasileiro, corremos sério risco de ficar sem nenhum time na primeira divisão em 2022. Como o Avaí “faz côsa”, encarregou-se de ocupar esta vaga não dando margem a qualquer dúvida, sob um dos slogans criado pelo espírito mané. Seria na verdade um retrocesso do futebol catarinense se não tivéssemos pelo menos um time presente na competição. E do jeito de ser do Avaí, a vaga está preenchida. 

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Existem algumas preocupações de futuro, como a eleição deste final de semana no clube. O Avaí de 2022 depende muito do sócio que vai escolher o novo presidente. As chapas estão postas, cada qual como a respectiva proposta de trabalho. 

Roga-se a quem for vencedor e ocupar a cadeira maior e mais importante do Estádio da Ressacada dar um basta na história do elevador: sobe um ano. desce no outro. É preciso consolidar nossa presença na Série A, para sermos considerados em nível nacional.  

Há também a preocupação financeira. Que time terá o Avaí em 2022? Briga pelo título estadual ou se prepara para o nacional? O novo presidente vai se preocupar com a gestão administrativa-financeira ou dará uma atenção maior ao futebol? Perguntas que o torcedor terá de examinar bem neste final de semana, quando for exercer o direito do voto.

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O fato é que a responsabilidade do Avaí é muito grande, como foi a da Chapecoense este ano. Único representante do Estado, com a obrigação de manter a vaga na elite nacional, enquanto os demais buscar chegar também no lugar em que o Avaí estará. E em 2022 vamos brigar por mais uma vaga, pelo menos, com três representantes na Série B: Brusque, Chapecoense e Criciúma. 

Este ano tivemos uma série muito disputada. O Brusque fez o papel dele de manter a vaga como iniciante desta série. É possível sim, através um grupo bem montado, uma gestão ágil em cima dos acontecimentos, se pensar seriamente em pelo menos mais uma vaga na Série A nacional em 2023.

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A Chape também tem eleição para presidente e Nei Maidana volta a presidir o clube no ano que vem. Não há concorrente, é chapa única. Conhece dos bastidores e do futebol catarinense, pois já foi presidente em outra época. 

Precisamos parar e pensar bem. Estamos no final de uma temporada. É hora de preparação para o próximo ano. Este é o momento de uma boa campanha em 2022, com a preparação do grupo. Necessitamos fortalecer o futebol catarinense com bons projetos, gestões voltadas para o interesse dos clubes, pés no chão, visão de futebol, conhecimento, enfim todo cuidado é pouco. Ao contratar é fundamental que se traga gente identificada, que queira trabalhar e não venha passear. Que conheça um pouco das nossas tradições dos nossos interesses e necessidades. 

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Que 2022 seja bem melhor que 2021 ainda que este ano tenhamos superados todas as dificuldades e estamos terminando ao no celebrando.

Claudinei de Oliveira

Este é o segundo acesso do profissional no Avaí. Teve muito a ver com a conquista. É homem de convicções. Acredita no trabalho. Sabe o que faz. Muito do sucesso do Avaí este ano deve-se ao técnico, que em algum momento foi muito pressionado e não fugiu do que entendia ser o melhor para o time. Está identificado não só com o clube, mas com a cidade, onde tem um filho que joga basquete. 

O futuro

Claudinei Oliveira esteve no Estádio CBN no dia seguinte ao acesso. Falou de tudo, inclusive da Série A em 2022: “Precisa qualificar um pouco mais, o patamar técnico é outro rejuvenescer sem perder a experiência e se manter alguns anos na elite”. Isto é o que o Avaí precisa, segundo Claudinei, que espera decidir o futuro neste final de semana com a eleição no clube. 

Deixou claro que deseja ficar. Está na história do clube, quer contribuir um pouco mais e conhece bem os membros da Ressacada. O resultado da eleição determinará seu futuro. Está no Rio, concluindo o curso técnico na CBF.

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Força ao campeonato

A NSC continua à frente do Campeonato Catarinense. Isso representa grandes transmissões na TV e nos nossos canais digitais. Mais espaços ao futebol, mais entrevistas, valorização do nosso melhor produto, sem falar na emissora líder do rádio, a CBN/Diário, com sua força, seriedade responsabilidade no editorial. 

Nosso campeonato começa dia 22 de janeiro, com jogos na TV aos sábados, às 16h30min, terá 80 transmissões com profissionais altamente capacitados. Já na estreia, teremos 10 câmeras, com ângulos que possam permitir melhor visão das jogadas. É só aguardar. 

Ano irregular

Chegamos ao fim do campeonato e praticamente do ano de 2021 no futebol com algumas decepções. Uma delas foi a Chapecoense ter caído para a Série B, a outra foi o Figueirense não ter subido a Série B no ano do seu centenário. 

A pior de todas é o JEC, que não consegue voltar ao patamar que já foi dele por anos e hoje é um time fora de série. Em compensação, o Avaí voltou à elite nacional e o Brusque se manteve-se na Série B. 

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Jasc

Florianópolis voltou ao pódio. Para quem já esteve muitas vezes no pódio central e agora ocupa a 3ª posição geral é um bom recomeço. Foram seis anos de trabalho de reconstrução na Fundação Municipal de Esportes.

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