Nada mais ilustrativo do que a presença do torcedor no estádio de futebol, ou ginásio, ou ainda em qualquer competição esportiva. Os clubes tentaram de todo jeito sensibilizar o governo para uma abertura maior de público. Penso que o número destinado aos jogos neste primeiro momento está de acordo com os números da pandemia.
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O aumento da torcida precisa ser gradativo, na medida em que o protocolo seja respeitado. Portanto, está nas mãos do torcedor a abertura maior no próximo mês, já prevista para 3,5 mil torcedores. Isso até pode mudar.
Quase um ano e meio jogando com estádio vazio, mais parecendo treino, sem o tradicional grito de guerra. Aquele “Uuuuuuuuuh” do lance de área está de volta, para dar brilho aos jogos e carregá- o um pouco mais de emoção. A responsabilidade do torcedor neste momento é muito grande. Há uma regra, como todo jogo. Infringi-la é fazer o jogo parar e voltar tudo à estaca zero.
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A CBF está de olho. O exemplo de respeito ao protocolo tem de ser dado. A partir de agora, com a sensibilidade mostrada pelo governo, que autorizou a volta da torcida não há dúvida que todos os caminhos levam ao futebol. Com responsabilidade.
Meu personagem
O Figueirense encerrou no último domingo, dia 12, a programação comemorativa ao centenário. E o fez de forma a resgatar a história de jogadores. Um símbolo alvinegro que tive o privilégio de ver atuar, Deodoro Trilha, zagueiro dono do pedaço de campo onde ninguém entrava, alma alvinegra de todos os tempos, hoje acima dos 80 anos, foi mais uma vez lembrado e com inteira justiça.
Trilha chega a chorar quando recorda as conquistas do Figueirense. Recordá-lo e reviver histórias é de direito.

Que time é esse?
O Flamengo está recuperando a beleza do futebol que o Brasil perdeu há algum tempo. Além do elenco de qualidade, o time joga em direção ao gol, sem perder o refinado toque antes de chegar ao ataque. Tudo programado, aliando habilidade, esquema e velocidade. A confiança é tanta, que às vezes se perde pelo excesso de virtuosismo, que é na verdade o que mais encanta o torcedor.
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Isso aliado à objetividade de um time que não cansa de fazer gols. Claro que por traz disso há um comandante, e queira ou não Renato Gaúcho encontrou a forma de fazer o time jogar. E sabe qual é? Carinho. Renato devolveu ao futebol a alegria de vê-lo recordando os tempos de Garrincha, Didi, Pelé, entre outros.
Sábado tenso
Criciúma e Figueirense, que representam SC na Série C do Brasileiro, chegaram a uma encruzilhada na tabela que não permitirá a presença de ambos na próxima fase da competição nacional. O Figueirense acordou um pouco tarde e o Tigre passou de uma situação boa ao risco de ficar fora. Mesmo assim depende só dele passar à próxima fase: basta vencer o Mirassol-SP neste sábado.
O Figueirense além de vencer o Botafogo, em Ribeirão Preto (SP), espera pela derrota do Criciúma. Se isso ocorrer, os dois catarinenses decidirão tudo na rodada final, em Florianópolis, quando vão se enfrentar.
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Copa SC
Simultaneamente ao Campeonato Brasileiro o Figueirense tem o olhar a partir de agora voltado para a Copa Santa Catarina. A competição iniciada quarta-feira, dia 15, tem a importância ligada à Copa do Brasil. Vencê-la é a única chance que o Alvinegro tem de participar da competição nacional em 2022.
Este ano, a Copa SC tem a presença dos principais times do Estado. Avaí, Figueirense, Criciúma, Joinville, Caçador, Hercílio Luz, Juventus e Marcilio Dias, dois times a mais do que no ano anterior. Um mini campeonato estadual. O campeão garante vaga a Copa do Brasil de 2022.
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Giro Total
Reconheceu: O governo do Estado analisou a situação atual do esporte em relação à pandemia e resolveu autorizar a disputa não só dos Jasc, como também a Olimpíada Escolar e os Joguinhos Abertos. Apenas os Jogos da Terceira Idade e o Moleque Bom de Bola não serão organizados este ano.
Seleção: A abertura ao público nos jogos do Estado proporcionou ao governador enriquecer a coleção de camisas dos times do Estado. Avaí, Figueirense, Marcílio Dias, Juventus e Joinville presentearam Carlos Moisés.
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Para ou continua: A semana foi de questionamento. O técnico Jorginho, em caso de classificação do Figueirense ou qualquer que seja o resultado final da participação na Série C do Brasileiro, fica ou deixa o Alvinegro?
Minha opinião: Mesmo reconhecendo em Jorginho um profissional capaz, penso que o ciclo dele no Figueirense termina com a Série C. As dificuldades foram muitas, algumas ele superou, mas no geral ficou devendo.