Depois de não aparecerem interessados na última tentativa, realizada no ano passado, a Infraero está preparando o edital para a venda de residência funcional na rua Plácido Gomes, perto da Maternidade Darcy Vargas. O imóvel está desocupado há quase uma década e foi utilizado como moradia de superintendentes do Aeroporto de Joinville desde meados da década de 70. A meta é vender ainda em 2019. A foto foi enviada por leitor, preocupado com o futuro do imóvel.

Continua depois da publicidade

PARQUE MAIS DISTANTE

O parque linear previsto para a área central de Joinville, junto ao rio Cachoeira, em parte de terrenos a serem desocupados por empresa, não deverá sair do papel. Em decisão nesta semana, a 2ª Vara da Justiça Federal de Joinville determinou à companhia industrial que ofereça outras áreas na cidade, com valor equivalente aos terrenos na região central. O Ministério Público Federal vai avaliar em qual dessas áreas será instalado o parque, em análise com participação da Prefeitura.

IMPASSE DO PROJETO

A empresa já transferiu a produção industrial para outro local, mantendo hoje apenas o setor administrativo nos terrenos das ruas Cachoeira e Aubé. A decisão judicial foi tomada depois de o Ministério Público Federal alegar que a empresa não entregou o projeto executivo do parque, previsto em termo de ajuste de conduta (TAC) assinado em 2014. A Prefeitura também não considerou o documento como projeto executivo e, sem isso, não teria como avaliar o futuro parque.

O FUTURO DA NOVA ÁREA

O município quer também um parque com área maior, não somente na antiga área fabril, e apresentação de cronograma e dos custos da implantação. A empresa apontou como cumprida a obrigação de entregar o projeto executivo do parque. Há possibilidade de recurso da decisão da 2ª Vara. As áreas a serem oferecidas não poderão ter restrição ambiental. O parque pode ser instalado em parte do terreno a ser escolhido, com o restante da área deixado para eventuais outros equipamentos comunitários.

Continua depois da publicidade