Sempre, mas sempre mesmo, torci de todo meu coração por todos que cruzaram meu caminho. Imagina o quanto deve ser importante para gente quem trabalha e torce para o nosso sucesso e nossa alegria – que devota tempo ao compartilhar o caminho para os nossos sonhos. Então sempre sou grata aos esforços e carinhos que são feitos.

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Tenho 10 anos de empresa, 12 anos no trabalho do coaching e 14 anos desde que comecei a trabalhar com cursos de autodesenvolvimento. Nesse tempo vivi muitas coisas e tive muitas lições. Terminar um ano diferente e melhor do que como começamos sempre é uma meta que sustento no meu coração.

Minha percepção é a de que a cada etapa os desafios vão sendo mais profundos assim como seus aprendizados. Percebo nitidamente um crescimento grande da minha alma e uma expansão bem bonita da minha consciência e proximidade com o que sinto que vem de Deus.

Os últimos anos foram de grandes enfrentamentos. Tentar mudar quem a gente é nunca obedecerá à um fluxo natural e mesmo que eu tenha feito de tudo para contribuir com muitas formas diferentes do que a minha própria, a colheita sempre foi de redobrado esforço, insônia e prejuízo. Além de ingratidão – que a gente deve esperar, mas que ainda me dói vez ou outra. Descobri que ser ajudado ou ajudar tem a ver com a sensibilidade para descobrir o que o outro precisa, não com o fazer o que sabemos. Por isso nem sempre eu ajudei e nem sempre fui ajudada. Um dos ganhos mais bonitos deste ano está sendo assumir o que preciso e me desenvolver para perceber ainda mais lindamente o que o outro precisa, e como posso fazer para estar sensível a essa necessidade.

Este ano foi e continua sendo o ano em que estou mais transparente e procurando fazer o bom uso do tempo que me sobra para desfrutar da vida abençoada que Deus me permite viver. Meu irmão dizia para ser autêntico, perdoar e seguir o fluxo da alegria – e agora só consigo e desejo me envolver com quem, em reciprocidade, está disposto a devotar-se a construção de relacionamentos leves e saudáveis. Diálogo, autonomia e torcida são indispensáveis à nossa felicidade.

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Antes eu acreditava que se eu descansasse ou simplesmente não gerenciasse ou controlasse tudo que eu estaria deixando de lado minha missão e compromisso com Deus. Eu sempre pensei: “Se eu parar, Deus vai achar que eu desisti Dele. Vai parar de contar comigo”. Até que esses dias eu atendi uma menina que disse que precisava de metas porque estava angustiada por não saber o que fazer. O que eu disse, e acredito, é que a semente do sonho nunca será a angústia, mas a fé. E, sonhar é maior que ter metas.

Por que afinal questionamos nossa intuição ou mesmo o poder dos milagres que sempre nos aconteceram? Talvez seja hora de deitar na “canoa da vida” e deixar o fluxo do rio nos levar nesses dias de descanso, com a fé de que estamos sendo vistos pelos frutos do nosso esforço e despertos para as surpresas do caminho. Acredito que sempre aceitamos ser um instrumento de coisas boas, e o fato de modificar a maneira como fazemos as coisas, protegendo a nossa natureza – no sentido de respeitar o que precisamos e buscar com paciência as sementes de leveza e da clareza para agir não rejeitam as nossas vidas como instrumento consciente do que é o bem. É hora de sonhar, sensíveis aos nossos desejos e de escutar nossa intuição – que muitas vezes manifesta a voz dos nossos anjos e do Deus que a gente carrega dentro de nós. 

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