O terceiro e último participante do painel com os candidatos ao governo do Estado, organizado pela Fiesc, foi o ex-deputado Claudio Vignatti (PT). O petista destacou a necessidade de ser retomada a cultura do planejamento no Estado e, em agrado aos industriais, disse que o documento “Carta da Indústria” pautará esse projeto.
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Ele cobriu melhorias na gestão estadual, criticando as 36 Secretarias de Desenvolvimento Regional como um desperdício de dinheiro público. Vignatti afirmou que as SDRs comprometem metade da capacidade estadual de investimento, com o custo de R$ 500 milhões ao ano, diante da possibilidade do Estado de investir R$ 1 bilhão anuais.
– A infraestrutura hoje freia o desenvolvimento de Santa Catarina. Obras tem que ser cuidadas pelo Estado, independente de serem estaduais ou federais. Não temos uma estrada duplicada que corte o estado, nem uma ferrovia litorânea. Tem que ter cobrança, reuniões mensais – afirmou.
Entre as promessas aos empresários, disse que irá, se for eleito, estudar modelos diferentes para reduzir custos da energia em Santa Catarina, inclusive com a redução de impostos.
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Também fez críticas à condução da máquina pública sob a total gestão, de Raimundo Colombo, focando as reclamações, em especial, na falta de efetivo da polícia militar, que seria hoje praticamente o mesmo existente 30 anos atrás.
:: Cobranças da Indústria
– Nosso partido é a indústria. O que esperamos de quem vença, independente de quem seja, é um compromisso com o setor – disse o presidente da Fiesc, Glauco Corte.
No ato, também foi entregue aos candidatos um documento chamado “Carta da Indústria”. Ele compila 126 sugestões na esfera estadual e federal de ações que ajudem a desenvolver a indústria catarinense.
Para chegar às propostas, foram entrevistados 360 industriais de Santa Catarina de todas as regiões do Estado. O levantamento foi feito pelo Instituto Mapa.
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