Depois de cair em torno de 10% na véspera, as ações da Petrobras reagiram com altas de quase 1% refletindo seus preços mais atraentes. A demanda foi bem expressiva pelos dois papéis da estatal, que responderam por quase 20% dos negócios do mercado à vista.

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Mesmo assim, a Bolsa de São Paulo (Bovespa) margou queda de 1,75% e o índice encerrou com 50.348 pontos – o menor patamar desde 30 de agosto. Com isso, a bolsa brasileira ampliou para 17,4% a perda acumulada no ano.

Numa jornada de baixa no Exterior, onde o euro foi negociado em torno de US$ 1,36, o dólar registrou a terceira alta seguida no câmbio brasileiro. A cotação avançou 1,01% no mercado à vista, no qual fechou a R$ 2,3790 – o maior valor desde 30 de agosto, curiosamente o mesmo período do menor patamar da bolsa.

Esse comportamento – a bolsa em baixa e o dólar em alta – refletiu os temores com eventual corte do programa de estímulos nos EUA, mas também o processo de desaceleração da economia brasileira, confirmada pela retração de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) no terceiro trimestre do ano – o pior resultado desde os três primeiros meses de 2009.

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