Marcelo Cabo foi desligado do Figueirense por decisão do presidente Wilfredo Brillinger. O treinador de 50 anos gostaria de seguir no cargo, apesar do momento ruim da equipe, há nove rodadas na zona de rebaixamento da Série B do Campeonato Brasileiro. A demissão ocorreu horas depois de decretado a derrota por 1 a 0 para o Vila Nova, no Orlando Scarpelli, a sexta dele na passagem de 10 jogos pelo clube. Porém, o técnico compreende e acata a medida tomada pelo Figueira.
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Cabo acredita que poderia ser capaz de trabalhar pela saída do Z-4, que as condições para tal eram favoráveis. No entanto, em entrevista à rádio CBN Diário, se mostrou compreensivo com o desdobramento após o jogo da 17ª rodada da competição nacional.
– Quando eu aceitei o convite, a minha perspectiva era essa, pela grandeza do clube, por isso que aceitei o desafio, mas tudo o que tentamos não foi o suficiente para que o time tivesse um caminho de vitórias. Houve muito empenho, trabalho dos segmentos, houve entrega, lealdade, mas dentro de campo as coisas não estavam funcionando. A gente lamenta esse momento de deixar o Figueirense, foi uma decisão do presidente. Eu respeito muito, sou um homem de não correr dos desafios, meu desejo não era deixar o clube, o momento não era bom e eu tinha que que tomar a frente desse momento. Foi uma decisão do presidente, e a gente acata – relatou.
Além de Marcelo Cabo, o Figueirense também demitiu o superintendente de esporte Carlos Arini. O próximo compromisso da equipe é nesta terça-feira, às 19h15min, novamente no Orlando Scarpelli. O auxiliar Márcio Coelho deve comandar a equipe de forma interina diante do Juventude.
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Ouça a entrevista de Marcelo Cabo à CBN Diário:
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