Um ataque contra Camp Bastion, no sul do Afeganistão, onde está localizada a base do príncipe Harry, deixou dois mortos entre os soldados da Isaf indicou a força militar nesta sexta-feira à noite.
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Uma autoridade americana da Defesa, que pediu para não ser identificada, afirmou que os dois mortos são marines americanos.
O ataque com armas leves e com a utilização de obus e foguetes foi efetuado por volta da meia-noite, hora local (16h30 de Brasília), indicou o sargento Bob Barko Jr, do centro de imprensa da Isaf.
– De acordo com as informações que temos, o príncipe Harry, conhecido como capitão Wales, está fora de perigo – declarou ele.
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Nenhuma outra atividade foi registrada até o momento em torno da base britânica, situada na província de Helmand, acrescentou.
Pelo menos 16 combatentes do Talibã também foram mortos durante a ofensiva, disse o tenente-coronel Stewart Upton, um porta-voz americano.
Os talibãs afegãos estão decididos a matar o príncipe Harry, que está no Afeganistão para cumprir sua segunda missão militar.
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– Faremos todo o possível para matar o príncipe Harry e os outros membros das forças britânicas em Helmand – disse Zbihula Mujahid. – Não queremos capturá-lo, queremos matá-lo – acrescentou o porta-voz talibã durante uma entrevista por telefone.
Mujahid acrescentou que os talibãs colocaram em andamento “um plano muito importante” contra Harry, terceiro na linha sucessória ao trono britânico.
O príncipe chegou na semana passada a Camp Bastion para iniciar uma missão que deve durar quatro meses como piloto de um helicóptero de combate Apache, informou o Ministério da Defesa britânico,
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Sua missão anterior, iniciada em dezembro de 2007, foi mantida em segredo até que a imprensa estrangeira a revelou, o que determinou, por razões de segurança, a repatriação imediata do príncipe ao fim de dez semanas, em março de 2008.
Depois de Estados Unidos, o Reino Unido, com seu contingente de 9.500 soldados, é o segundo maior contribuinte da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf), presente no Afeganistão e perdeu 425 homens desde o início do conflito, em 2001.