Um destemido Atlético de Madrid foi ao Santiago Bernabéu para provar que está entre os gigantes do país. Se não tem o mesmo marketing e o poder financeiro do rival, o time compensa com obediência tática e vontade, valores provados na vitória sobre o Real Madrid por 1 a 0, no clássico da capital, neste sábado, pela sétima rodada do Campeonato Espanhol.

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O triunfo que não acontecia na casa do Real há 12 anos deixa o Rojiblanco na liderança do torneio com os mesmos 21 pontos e 100% de aproveitamento do Barcelona. Um recorde histórico e um começo inédito para o time de Manzanares.

Já o Real Madrid, aos trancos e barrancos e sem encaixar uma equipe ideal, fica na terceira colocação, com 16.

Ao Atlético não interessava entrar num ritmo alucinante nos primeiros minutos. Com sapiência, a equipe foi trocando passes até aproveitar-se totalmente da inércia do adversário. Felipe Luis desarmou e passou para Koke deixar Diego Costa na boa. O artilheiro do Campeonato Espanhol ao lado de Messi não falhou e abriu o marcador.

O Real Madrid não acertou nenhuma jogada pelo meio. As triangulações não foram completadas, ora pelos erros de Benzema, ora pelo posicionamento da cozinha Colchonera. A solução foi centrar a bola na área. Em duas cabeçadas, o time da casa assustou o visitante.

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Para mudar a configuração do desenho tático do clássico, o Real Madrid voltou com Bale no segundo tempo. As jogadas até variaram um pouco, mas faltava o “algo mais” que o craque galês não conseguiu dar.

No contra-ataque, o Atlético de Madrid ainda teve espaços para matar o jogo, mas a trave e o goleiro Diego López impediram um placar mais elástico, que não seria injusto.

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