Um bebê de 1 ano e 8 meses morreu na manhã desta quinta-feira (16) após ter caído em uma piscina e se afogado, em Tubarão, Sul de Santa Catarina. As informações são do Corpo de Bombeiros local.

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Os bombeiros foram acionados por volta das 15h de quarta-feira (15) para a ocorrência, no bairro São Martinho. O primeiro atendimento foi feito pela Polícia Rodoviária Estadual, que levou o bebê da casa onde ele havia caído na piscina ao encontro dos bombeiros.

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A viatura e a ambulância dos bombeiros se encontraram no local combinado, onde os bombeiros assumiram a ocorrência. Segundo a corporação, a vítima já estava em grau 6 de afogamento, ou seja, em parada cardiorrespiratória.

Durante o deslocamento até a chegada no hospital, os bombeiros tentaram reanimar o bebê. Já na unidade hospitalar, a parada foi revertida pela equipe médica, mas o estado de saúde era grave. Na manhã desta quinta, a morte do bebê foi confirmada.

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Afogamento também foi registrado no Oeste

Em Xaxim, Oeste de Santa Catarina, uma criança também morreu afogada em uma piscina na quarta-feira (15). Ela tinha três anos e estaria na casa de um vizinho. Segundo o Corpo de Bombeiros militar, ela chegou a ser retirada e levada ao Hospital Frei Bruno, mas não resistiu.

Cuidados com crianças e piscinas

Dados da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa) informam que afogamentos em piscinas são 3% de todos os casos de morte por afogamento. Entre as vítimas, 59% tem entre 1 e 9 anos.

Boa parte dos casos acontece nos meses mais quentes do ano: 44% entre novembro e fevereiro. Segundo os Bombeiros Militares de Santa Catarina, crianças nesta faixa etária se afogam mais por acidente, como quedas em piscinas e espelhos d’água em casa. Já aquelas que sabem nadar, mas se afogam, geralmente são por conta de sucção pela bomba em piscina.

Veja as recomendações dos bombeiros

  • Nas piscinas sempre tenha uma barreira física, para evitar o acesso de crianças;
  • as crianças só devem estar na área de piscina ou dentro dela se houver um adulto supervisionando;
  • se for em um clube, hotel ou pousada, se possível procure locais com a prevenção de guarda-vidas;
  • tenha um telefone carregado e verifique se a área possui sinal, para utilização em casos de emergência;
  • não sabe nadar? Use coletes salva-vidas – nunca boias – nem mesmo em crianças, já que dão a falsa sensação de segurança;
  • se você for entrar na água tenha alguém observando, já que por mais que saiba nadar você pode ser acometido de um mal-estar ou mal súbito, podendo tornar-se uma vítima;
  • nunca mergulhe de cabeça, pois pode causar mortes ou paralisia;
  • não entre na água após ingerir bebidas alcoólicas ou fazer uma refeição recente;
  • materiais flutuantes devem ficar sempre à mão, para o caso de necessidade;
  • não permita que crianças fiquem sozinhas na piscina e evite deixar brinquedos no local;
  • nas piscinas também recomenda-se um ralo antiaprisionamento, pois evita que crianças e adultos fiquem presos pelos cabelos e membros.

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Afogamentos também podem acontecer em outros ambientes domésticos. As recomendações dos bombeiros são:

  • Mantenha portas de áreas de serviço e banheiros fechadas;
  • guarde recipientes como baldes e bacias de cabeça para baixo;
  • mantenha cisternas, tonéis, poços e outros reservatórios domésticos sempre trancados.

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