Bebê é abandonada debaixo de marquise em Joinville

Uma menina de aproximadamente seis meses foi abandonada dentro de um bebê conforto debaixo da marquise de um comércio por volta das 22 horas da última sexta-feira em Joinville. Ela foi encontrada apenas às 7 horas deste sábado por uma vizinha que, juntamente com a nora, cuidou da criança até a chegada da polícia.

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Segundo Pablo Moraes, sua mãe retirou a bebê do local e levou para dentro de casa. Ela estava apenas coberta por uma manta, não apresentava sinais de agressão e parecia estar bem cuidada.

– Tomamos todos os cuidados. Coincidentemente, minha esposa ainda amamenta, então ela amamentou a criança, trocamos a fralda e tivemos todos os cuidados como se fosse nossa filha. Em seguida, acionamos a Polícia Militar e o Conselho Tutelar – conta.

Imagens de segurança mostram um homem deixando a bebê no local durante a noite e saindo em um carro. Segundo o cabo Munhoz, da Polícia Militar, que atendeu à ocorrência, o veículo foi localizado e apreendido, mas o homem conseguiu fugir. Ele teria tentado matar a companheira, e mãe do bebê, na noite de sexta-feira em Rio Negrinho.

De acordo com o policial, o homem deu marteladas na mulher, atirou contra ela, mas errou os tiros, e ainda a jogou de uma ponte, de aproximadamente 20 metros de altura. A vítima foi encontrada viva na manhã deste sábado por pescadores. Ela relatou à polícia que o homem é o pai da criança, mas não queria aceitá-la.

Esta é a segunda vez em que o cabo Munhoz atende a um caso envolvendo crianças abandonadas. No ano passado, ele encontrou uma criança com síndrome de Down, vítima de maus tratos e deixada sozinha durante horas dentro de uma casa em Joinville.

– A gente tem filho, então é doído um caso como esse. Fico revoltado, mas tento segurar o profissionalismo para poder atender a ocorrência e dar o melhor desfecho possível – explica.

Segundo o conselheiro tutelar Cristóvão Petry, como ninguém na região conhecia a menina ou os pais da criança, ela foi atendida e encaminhada para um abrigo. A criança e a mãe estão sob proteção da Justiça. O estado de saúde da mulher não foi divulgado.

A Polícia Civil de Rio Negrinho abriu inquérito e está investigando o caso. Os nomes da mulher, da criança e do suspeito não foram divulgados oficialmente pela polícia com o intuito de preservar a identidade da criança e o andamento das investigações.

Você se reconhece em alguma dessas situações de violência contra a mulher?