Após a Conmebol deliberar pela eliminação do Boca Juniors da Libertadores da América, em razão do incidente ocorrido no estádio da Bombonera que interrompeu o clássico com o River Plate, na quinta-feira, dirigentes do clube têm esperanças de reverter a decisão junto à Fifa. Esse pode ser o caminho do Boca caso a apelação que faz junto à Conmebol seja negada.

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Conmebol elimina Boca Juniors da Libertadores

O jornal argentino Clarín repercutiu neste domingo uma entrevista do advogado brasileiro que defende o Boca no caso, Eduardo Carlezzo, ao canal SporTV, na qual disse que “irá esgotar todos os recursos disponíveis”. A proposta da defesa é a de que Boca e River joguem o segundo tempo do superclássico, que não pode ser iniciado depois que uma substância tóxica lançado no túnel do time visitante provocou irritação e queimaduras em jogadores.

– Não é um defesa fácil, as imagens são fortes e correram o mundo. O Boca estava consciente de que haveria uma sanção pesada. Mas vamos esgotar todos o recursos possíveis e podemos apelar à Fifa. Vamos apresentar um novo recurso, embora saibamos que as chances são cada vez menores. Vamos lutar para que o Boca jogue os 45 minutos restantes contra o River – declarou Carlezzo.

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Por sua vez, o presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, mesmo reconhecendo a responsabilidade de seu clube pelo incidente, afirmou que “partidas devem de ganhar no campo, e não nos escritórios”.