O governo Temer está devendo o lançamento de um robusto plano nacional de segurança, com previsão de investimentos em presídios e trabalho em conjunto com os Estados. Não é segredo para ninguém que o orçamento está curto e que faltam recursos para áreas básicas, como saúde e educação.

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Mas, do Rio Grande do Sul ao Amazonas, vivemos um momento de urgência na área da segurança pública. E o pior é que não é uma crise que se formou do dia para noite. Ela vem sendo alimentada pela negligência dos administradores por anos, de tal maneira que as facções criminosas foram crescendo e ganhando força.

União e Estados não aproveitaram o tempo da bonança, quando havia dinheiro em caixa, para investir nas estruturas prisionais e construir políticas de longo prazo. O Central, em Porto Alegre, é um exemplo. O motim no presídio de Manaus, com uma brutal chacina, é produto da falta de atenção com a área de segurança.

E quem prefere fazer a leitura rasa de que “bandido bom é bandido morto” não enxerga o quanto é grave o poder público não ter controle sobre o que ocorre dentro do sistema prisional.

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