Quando ocorreu a tragédia da Chapecoense, com a queda da aeronave que levava a delegação, jornalistas e convidados em novembro do ano passado, na Colômbia, o Papa mandou mensagens de solidariedade. Agora, o pontífice poderá ver pessoalmente três dos seis sobreviventes: Alan Ruschel, Neto e Jakson Follmann.

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— Vai ser um momento histórico poder estar junto do Papa, ouvir o Papa falar, o Papa dar uma benção, vai ser uma alegria muito grande. É um momento único, eu não sei se vou poder conversar com o Papa, mas se tiver essa oportunidade eu vou lá, vou agradecer. Além de ser o Papa é um cara extraordinário, que gosta de futebol e, se tiver a oportunidade, vou conversar com ele — disse Jakson Follmann, que teve que usar uma prótese após o acidente e agora é embaixador da Chapecoense.

O lateral Alan Ruschel também considera o momento como especial.

— É um encontro legal, bacana, a gente encontrar uma pessoa abençoada, por tudo que passamos, é um cara de muita luz. Ficamos felizes e vamos tentar aproveitar da melhor maneira possível — ressaltou Alan, que deve jogar contra o Roma.

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Follmann e Ruschel disseram que a viagem até a Itália foi tranquila e agradeceram o apoio e o carinho dos italianos.

— A gente foi muito bem recebido pelo povo de Roma, pelos italianos, a gente tem um carinho muito grande por todo mundo, todos que oraram e torceram pela gente. O mínimo que a gente pode fazer é, tendo essa oportunidade de vir até aqui, dizer um muito obrigado. A gente está muito feliz e espera que na sexta-feira seja um grande jogo, que possa ser um dia muito marcante para todos nós — comentou Follmann.

Todos os 18 jogadores do clube, mais comissão técnica, diretores, presidente e alguns familiares, vão participar da audiência. O presidente Plínio David De Nês Filho vai entregar uma camisa ao Papa com o nome Francisco, uma medalha e uma placa de agradecimento.

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