ECONOMIA

Prodec (Programa de financiamento de capital de giro, de tecnologia e competitividade da economia)

Continua depois da publicidade

Estamos com uma proposta de transformar o Badesc em um banco de desenvolvimento e, junto com ele, criar um fundo garantidor de crédito. A micro e pequena empresa e a pequena e média indústria têm grande problema de incentivo fiscal e de possibilidade de captar crédito, que é a garantia. Defendemos dar o crédito direto. Algumas coisas pode se postergar, como o imposto em uma cadeia produtiva diferenciada. Propomos criar um conselho de desenvolvimento no Estado. Um conselho estadual em que todas as entidades participem. As 21 associações de município devem ter o conselho regional.

O princípio da descentralização construído pelo Luiz Henrique (da Silveira, senador) está correto. A forma que foi implementado, que é a secretaria regional, não está. Queremos descentralizar o recurso e planejar o Estado, motivar a economia, porque estou imaginando que com cada R$ 1 bilhão de capacidade de investimento, eu consiga colocar isso em 20% de contrapartida. Assim, teremos R$ 20 bilhões para investir nos próximos quatro anos em Santa Catarina.

Continua depois da publicidade

Quando eu transformo o Badesc em um banco de desenvolvimento e um fundo garantidor de crédito, tenho a ideia de criar o Meu Galpão, Meu Negócio e financiar essa iniciativa no fundo garantidor de crédito. A empresa não tem garantia real, então o Estado colocaria um recurso do fundo garantidor. Aí, o Bradesco, o Banco do Brasil ou quem se conveniar, pode emprestar. O próprio BNDES e o Badesc, como fomento principal, darão suporte ao governo. Dentro do planejamento regional, você define: o que precisamos motivar na área industrial de Joinville para priorizar os investimentos? Acho que Santa Catarina cresce muito pouco, menos do que a média nacional e muito menos que o Rio Grande do Sul e o Paraná cresceram nos últimos 11 anos.

Emprego no Planalto Norte

As dez maiores cidades de Santa Catarina concentraram a renda nos últimos dez anos. Isso é um problema. Precisamos pensar a política de desenvolvimento regional no Estado, motivando iniciativas industriais diferentes, com financiamentos e incentivos dentro dessa linha de planejamento estratégico. Vamos pensar isso junto com o conselho de desenvolvimento regional, pelas demandas regionais.

Eu quero ser um motivador da economia catarinense e quero ser um vendedor dos produtos de Santa Catarina lá fora. Não quero ser um importador da China, não quero ir para a China com empresários para comprar produtos. Quero ajudar, como governador, a vender os produtos de Santa Catarina na Alemanha, na Itália, nos Estados Unidos e, inclusive, na China.

Continua depois da publicidade

Abatimento do ICMS no transporte coletivo

Tem três coisas no ICMS que são importantes e que vamos fazer para motivar a economia. A primeira é reduzir o ICMS na energia elétrica. Temos hoje o maior ICMS do Brasil na energia elétrica. Pagamos 25%. São Paulo e Minas Gerais aplicam 18% sobre a energia elétrica. Vamos buscar uma tarifa compatível à necessidade catarinense. Se reduzirmos a tarifa da energia elétrica sobre a indústria, ela automaticamente vai movimentar a economia e o Estado vai arrecadar mais de outra forma. Vamos acabar com as substituições tributárias.

A micro e pequena empresa vão ter a tarifa merecedora de ICMS. Hoje, o que ocorre no ICMS em relação a micro e pequena empresa restringe a capacidade delas e acabam pagando mais imposto. Também vamos reduzir a alíquota do ICMS no transporte coletivo, se possível com alíquota zero, desde que condicionada à melhoria de transporte e diminuição da tarifa.

Distribuição de recursos estaduais

Não podemos descolar Joinville de São Chico ou de Jaraguá. Temos uma região que cresce e se desenvolve, uma região metropolitana. Precisamos pensar políticas para as regiões metropolitanas. Joinville não resolve o problema de Santa Catarina sozinha. Temos que pensar um planejamento estratégico para resolver isso, com mobilidade urbana. Essa região pode crescer mais ainda. É a sexta que mais cresce no Brasil. Pela qualidade dela, pode ser a primeira, isso se o Estado atender às infraestruturas necessárias.

Continua depois da publicidade

Vamos descentralizar os recursos, conforme as necessidades e políticas definidas. Vamos ter um processo democrático de gestão dos recursos. A sociedade de Joinville vai ajudar a definir os recursos. A região que mais cresce e que é a mais populosa tem necessidade de uma contribuição grande do Estado. O município não resolve os problemas sozinho para garantir a continuidade do crescimento.

Destaques do NSC Total