Seis meses depois dos Jogos do Rio 2016, os contratos entre o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e seus patrocinadores privados não foram renovados.

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Assim, a entidade perdeu a verba de gigantes como Nike, Nissan e Bradesco, segundo informações da Folha de S. Paulo.

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Em nota, a assessoria de imprensa do COB informou que busca novos patrocinadores:

“Todos os contratos de patrocínio se encerraram em 31 de dezembro de 2016 e no momento o COB está no mercado negociando um novo plano comercial com empresas interessadas em apoiar o esporte olímpico até Tóquio-2020. As primeiras categorias que serão abertas para negociação são: material esportivo, banco e telefonia. O objetivo do COB é fechar estes três patrocinadores oficiais ainda em 2017. Ao longo do ano ainda serão abertas novas categorias de Apoiadores e Fornecedores Oficiais também, cada uma com uma grade de direitos/entregas especifica dentro do novo plano comercial.”

A entidade acrescentou:

“A partir do momento que o Rio de Janeiro conquistou o direito de se tornar sede dos Jogos Olímpicos de 2016, todos os contratos comerciais de patrocínio do COB nos últimos dois ciclos olímpicos passaram a ser negociados pelo Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016. Essa é uma regra do Comitê Olímpico Internacional para todos os países que recebem uma edição olímpica.”

Sem os patrocínios, a principal fonte da entidade passa a ser a Lei Piva, que destina uma porcentagem da arrecadação das loterias da Caixa para o esporte olímpico e paraolímpico brasileiro. Em 2017, a estimativa é de que o COB receba cerca de R$ 210 milhões.

A Nike e a Nissan tinham contrato com o COB desde 2012, e o Bradesco, desde 2010.

Os patrocínios do COB

Nike: Fornecia o material esportivo do Time Brasil desde 2012.

Nissan: Foi responsável pelo fornecimento de cerca de 4,5 mil veículos para atletas, técnicos, imprensa, entre outros, durante os Jogos do Rio

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Bradesco: bancou pelo menos R$ 570 milhões pelo contrato com o COB desde 2010.

Lei Piva: permite ao COB receber 1,7% dos prêmios pagos a apostadores do país. É a única fonte que permanece.

*LANCEPRESS

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