A bandeira tarifária da conta de energia vai continuar vermelha, no patamar 1, neste mês de novembro, assim como foi em outubro. A informação foi divulgada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), nesta sexta-feira (31).
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Na bandeira vermelha 1, são cobrados R$ 4,46 a mais para cada 100 quilowatts-hora consumidos. Segundo a Aneel, o cenário segue desfavorável para a geração hidrelétrica de energia, devido ao volume de chuvas abaixo da média e à redução nos níveis dos reservatórios.
Então, para garantir o fornecimento, é preciso acionar usinas termelétricas, que têm custo mais elevado, o que justifica a manutenção da bandeira vermelha.
Como funcionam as bandeiras tarifárias
Criado em 2015, o sistema de bandeiras tarifárias sinaliza, de forma mensal, os custos de geração de energia no país. Ele indica se há condições favoráveis para produção ou se é preciso recorrer a fontes mais caras, como as termelétricas.
Antes da adoção do modelo, os consumidores só percebiam os impactos nos reajustes anuais. Hoje, ao ter ciência da bandeira vigente, cada família pode adaptar o consumo e reduzir despesas, defende a Aneel:
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“A economia de energia também contribui para a preservação dos recursos naturais e para a sustentabilidade do setor elétrico como um todo”, destacou o órgão.