A partir desta terça-feira (1º) está restringida a pesca de espécies nativas nos rios e afluentes que compõem a bacia do Rio Uruguai, em Santa Catarina. O objetivo do período, conhecido como Defeso da Piracema, é preservar a reprodução dos peixes.

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Durante esse espaço de tempo, que vai até 31 de janeiro de 2025, o 2º Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA) vai aumentar o policiamento ostensivo e a fiscalização nos rios e afluentes, para inibir a prática de pesca ilegal.

A operação abrange principalmente os rios da região do Extremo-Oeste, Oeste, Meio-Oeste e Serra catarinense.

“A Piracema é um período crucial para que os peixes completem seu ciclo reprodutivo e garantam a continuidade das espécies, assegurando sua presença em quantidade adequada”, destacou o comando da Polícia Militar Ambiental em nota.

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De acordo com a PMA, durante a última operação, foram realizadas 62 fiscalizações que resultaram em nove autos de infração ambiental, oito prisões em flagrante, quatro embarcações apreendidas, além da apreensão de 177 apetrechos de pesca, 14.715 metros de redes de pesca e 50 quilos de pescado.

Durante o período, está proibida:

  • A pesca nas corredeiras, cachoeiras e barragens de hidrelétricas, devendo ser mantida a distância de 1,5 mil metros acima e abaixo delas;
  • A pesca nas confluências de rios, devendo ser mantida a distância de 500 metros da área;
  • A utilização de molinete, carretilha, espinhel, tarrafas e redes;
  • A utilização de embarcação motorizada;
  • A pesca de peixes de tamanhos menores que os permitidos, de acordo com a Portaria Ibama 25/1993;
  • A captura e transporte de quantidade acima de cinco quilos de peixes.

Apenas é permitida a pesca de caráter científico, prévia e devidamente autorizada pelo Ibama, além da pesca utilizando linha de mão ou vara, limitando-se a apenas um desses equipamentos por pescador e observando os locais proibidos.

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