Já está definida a empresa que vai administrar a Passarela Nego Quirido durante o Carnaval 2019, 2020 e 2021. A empresa RK Eventos foi a vencedora da licitação e a homologação do contrato deve ser assinada até a próxima semana.

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De acordo com o secretário de Cultura, Esporte e Juventude, Edmilson Carlos Pereira Junior, a empresa vai arcar com toda a estrutura do Carnaval na passarela, incluindo segurança, limpeza, som, tendas para uso das escolas, entre outros. Em contrapartida, poderá explorar a bilheteria, camarotes e venda de bebidas no dia do desfile e em eventos de pré-carnaval.

Além disso, a empresa terá que repassar para a Liga das Escolas de Samba de Florianópolis (Liesf) 10% da venda de ingressos da arquibancada e 11% para a prefeitura, que será destinado a investimentos na área esportiva da passarela.

Com a privatização da passarela, a prefeitura pretende economizar quase R$ 2 milhões com infraestrutura. Este valor, que antes ia para as obras da passarela, será repassado às escolas de samba de Florianópolis. Com isso, a prefeitura garante o desfile das escolas do Grupo Especial e do Grupo de Acesso, que não desfila há dois anos.

Segundo a assessoria do gabinete da secretaria de Cultura, Esporte e Juventude, cada escola do Grupo Especial vai receber o valor total de R$ 400 mil, parcelado em três vezes (R$ 100 mil, R$ 150 mil e R$ 150 mil). A primeira parcela deve ser quitada até o dia 28 de dezembro, porém podem haver atrasos no repasse por causa dos tramites burocráticos de fim de ano. Já as escolas do Grupo de Acesso vão receber R$ 100 mil, também parcelado em três vezes (R$ 30 mil, R$ 35 mil e R$ 35 mil).

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Esclarecimento: Após a publicação desta matéria, o secretário de Cultura, Esporte e Juventude, Edmilson Carlos Pereira Junior, entrou em contato com a reportagem para esclarecer que o valor que será repassado às escolas virá da licitação da passarela e do Carnaval de rua. Apesar de o repasse ser feito pela prefeitura, o dinheiro será oriundo da arrecadação da porcentagem da passarela e do Carnaval de rua, que ainda deve ser licitado, e não da economia que será feita com a licitação da Nego Quirido, como havia sido informado antes.

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