Um domingo sem futebol. Para o torcedor, uma tristeza. Entretanto, acima do divertimento dominical, está o dever cívico, através do exercício democrático do voto. É o dia em que podemos, e devemos, protestar – ou não – contra o que achamos não estar correto, escolhendo o melhor para a nossa cidade. A democracia nos confere esta prerrogativa. Monstros sagrados 1 Ele queria mesmo era ser goleiro. Tentou. Porém, suas qualidades eram duvidosas. O futebol não perdeu nada, mas, o radiojornalismo ganhou Aderbal Machado, um profissional acima de qualquer suspeita. Na foto, ele está à esquerda do seu ídolo, ex- goleiro – e dos bons: Angelo Zabot. Monstros sagrados 2 Ele é considerado um dos mais completos narradores esportivos de Santa Catarina. Tem história e ouvi-lo narrando punhobol e ciclismo nos Jasc é algo emocionante. Rodolfo Sestrem, de Blumenau, domina qualquer modalidade esportiva. Faz parte da história do rádio catarinense. Recebeu o troféu Bola de Ouro das mãos da neta de Canor Simões Coelho, em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. Dedo-duro Manga, goleiro do Brasil na Copa de 66, na Inglaterra, protagonizou histórias folclóricas. Vendo o jogador Radar, do Flamengo, num ponto de ônibus, ofereceu-lhe carona. Iam os dois pelo Aterro, Manga pisando fundo, quando uma patrulha os fez parar: “Vou lhe multar. Você vinha a mais de 100.” “Como é que você sabe?” “O Radar dedurou.” “Ah é?”, e virando-se para o Radar, esbravejou: “Desce, saia já do meu carro, seu safado!” “Que é isso Manga?” “Não viu o que o homem disse? Então dou carona para você me entregar!?” “Seu dedo-duro!” Decisão Avaí e Joinville farão o grande jogo da semana, no Ernestão. Penso que, deste confronto, sairá a terceira vaga catarinense entre os oitos que classificarão no Grupo A do Módulo Amarelo. Pelo andar da carruagem, Figueirense e Criciúma devem ficar com as outras duas vagas. Importante salientar que, no momento, apenas um clube tem vaga assegurada entre os oito primeiros. É o Figueirense. Os demais vão buscar um lugar e a semana é decisiva. O esporte Acompanhei atentamente a programação eleitoral do rádio e da televisão e não vi, salvo raríssima exceção, ninguém apresentando alguma proposta para a área esportiva. O máximo que se percebeu foi um ou outro candidato à Câmara Municipal fazendo média com o menor carente e aí a promessa de tirá-lo da rua para o exercício da prática esportiva. Como? Não foi explicado. O eleitor É preciso que o eleitor esteja atento a qualquer tipo de proposta enganosa. O vereador, na verdade, tem seu poder absolutamente limitado. Em geral, prometem e depois ficam atrelados a esquemas partidários. O esporte precisa de representantes que realmente se identifiquem com a causa. Desbundou Revelada a teoria mais quente para a falta de ouro olímpico da delegação brasileira. A rapaziada estava mais preocupada com o bronze…Da praia. Afinal, é melhor o ouro, ou o bronze? Neste caso, com certeza, qualquer brasileiro, mesmo no auge de uma praia carioca, iria optar por admirar o bronze. Rubão Comentava-se num grupo, com o apoio da maioria, que os restaurantes de Joinville superavam os de Florianópolis. “Lá come-se melhor do que aqui.” O goleiro Rubão discordou: “Acho que em Florianópolis come-se melhor.” Tem muito mais motéis.

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