15/10 – Em reportagem da revista Veja, o ex-policial João Dias, militante do PC do B preso no ano passado sob suspeita de desvio de dinheiro público, acusa Orlando Silva de montar esquema de corrupção e receber propina na sede do ministério. De acordo com a publicação, as ONGs conveniadas no programa Segundo Tempo só ganhavam os recursos mediante pagamento de uma taxa previamente negociada, que podia chegar a 20% do valor dos convênios.

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16/10 – Orlando Silva antecipa sua volta do México, onde acompanhava os Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, após ser convocado pela presidente Dilma a dar explicações sobre as acusações de corrupção na pasta.

18/10 – O ministro participa de audiência pública na Câmara dos Deputados para prestar esclarecimentos. Enquanto Orlando se defendia a parlamentares da base, a oposição ouvia o PM João Dias em outra sala. No mesmo dia, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, informa que irá investigar as denúncias. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determina à Polícia Federal (PF) a proteção especial de João Dias Ferreira.

19/10 – Por decisão da presidente Dilma, Orlando deixa de ser o interlocutor do governo nas negociações da Copa de 2014 e na tramitação da Lei Geral da Copa no Congresso. As decisões passam a ser centralizadas no Palácio do Planalto, nas mãos da presidente e da chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. No mesmo dia, o ministro participa de audiência no Senado para prestar esclarecimentos.

21/10 – O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, solicita a abertura de inquérito no STF para investigar Orlando Silva e o ex-comandante da pasta Agnelo Queiroz, atual governador do Distrito Federal.

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21/10 – Após se explicar a Dilma, Orlando Silva diz que permanece no Ministério do Esporte.

25/10 – Em depoimento na Polícia Federal, o pm delator do suposto esquema, João Dias Ferreira, reconheceu não ter provas diretas para incriminar Orlando Silva. Ele entregou áudios e documentos que comprovariam as suspeitas de irregularidades.

26/10 – O STF atende pedido da PGR e abre inquérito para investigar o ministro. No mesmo dia, em audiência na Câmara dos Deputados para falar sobre Copa do Mundo, o ministro foi atacado pela oposição, que exigiu a sua saída.