Não é pouca coisa o grau de solução dos casos pela Polícia Civil de Santa Catarina quando o crime em jogo se trata de sequestro. O resultado tem sido perto de 100% de eficácia nas últimas décadas, como aconteceu neste fim de semana, quando a mulher de um empresário de Florianópolis fora solta de um cativeiro em São Paulo após ter sido levada por criminosos na Lagoa da Conceição.
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Técnica, inteligência policial, experiência e dedicação exclusiva do início ao fim costumam marcar essas investigações. Nada que não seja necessário, afinal sequestro é delito hediondo e capaz de deixar traumas psicológicos terríveis na vítima e seus familiares.O desfecho com final feliz aos moldes tradicionais teve desta vez pedido de resgate de R$ 115 milhões feito por bitcoins, ou seja, uma espécie de moeda virtual ou digital. A polícia conseguiu rastrear os criminosos e achou o local em que a vítima estava mantida presa e sem fazer o pagamento.
O primeiro sequestro de 2017 em SC marcou a volta do delegado Anselmo Cruz, da Deic, há 40 dias afastado por licença médica após ter sido baleado em confronto com assaltantes de banco, em São João Batista – aliás, são esses ladrões de caixas eletrônicos a atual praga da criminalidade em todo o país, que aterrorizam cidades pequenas. Recuperado, Anselmo e equipe mantêm a escola de apurações em crimes do mesmo jeito que fizera o seu antecessor, o falecido delegado Renato Hendges, o Renatão.
Após a morte de Renatão, houve mudança em toda a equipe da Deic e a polícia segue perspicaz e imbatível contra sequestradores. Desde 2014, foram cinco pessoas sequestradas no Estado resgatadas com vida pela polícia, das cidades de Ilhota, São João Batista (dois casos), Rio Negrinho e agora Florianópolis.
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