Os petistas estão em disputa pela presidência da sigla e o resultado deve influenciar nas eleições do próximo ano. Em Santa Catarina, cinco candidaturas disputam o comando da legenda, sendo duas favoritas.
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Estão na corrida Paulo Eccel, Claudio Vignatti, Renê Munaro, Francisco Lessa e Luciano Boico. As correntes ligadas ao prefeito de Brusque, Eccel, e ao ex-deputado federal Vignatti polarizam a briga em SC. As eleições estão marcadas para 10 de novembro.
Tanto Eccel quanto Vignatti afirmam que o partido está unificado e determinado a lançar candidatura própria para governador em 2014.
– O PT precisa de uma proposta para Santa Catarina. Precisamos fazer uma oposição mais bem organizado ao governo atual. Não dá para tratar sobre política de aliança antes organizar o partido internamente – afirma Vignatti.
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Eccel se propõe a fazer uma reestruturação do partido no Estado, fortalecendo a sigla para apoiar a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) e gerar condições para um candidato próprio.
As duas correntes têm afinidades para formar uma aliança com o PMDB, que já participa do governo federal com o PT. Uma das principais diferenças entre as alas de Eccel e Vignatti é a possibilidade de aliança com o PSD.
O partido de Colombo tem se aproximado de Dilma e o govenador já deu indícios de que deve apoiar a reeleição da presidente. Se a corrente de Eccel sair vitoriosa, um dos cenários projetados é de uma coligação PT-PMDB-PSD. O prefeito de Brusque negou estar inclinado a firmar aliança com o PSD.
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– Não discutimos aliança com PSD. Somos oposição. Essas suspeitas foram levantadas externamente ao partido para prejudicá-lo. Não existe a possibilidade – garante Eccel.
Se a aliança com o PSD não se confirmar e o PT se lançar como cabeça de chapa, os nomes mais cogitados são do deputado federal Décio Lima – do grupo de Eccel – e do próprio Vignatti.