Rosângela da Silva, de Criciúma, é professora, foi casada por 23 anos e tem duas filhas. Há dois anos, ela e o ex-marido decidiram se separar. Ele saiu de casa, mas não oficializou a separação. Recentemente, Rosângela recebeu uma intimação para que comparecesse ao fórum. Lá ela descobriu que o marido havia entrado com um pedido de separação litigiosa. Apesar de pagar pensão para as filhas, no pedido de separação ele não declarou bens que possui, como carro, moto e uma herança, negando à Rosângela e suas filhas o direito sobre eles.
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– Depois de quase dois anos eu recebi uma intimação. Nós não sentamos pra conversar sobre a separação, advogados, partilha de bens, nada.
No escritório da OAB, no fórum de Criciúma, ela foi aconselhada a procurar uma Casa da Cidadania da Unesc, Universidade do Extremo Sul Catarinense, para conseguir um advogado. Além do encaminhamento, não foi prestado nenhum tipo de auxílio ou consultoria.
– Me disseram que no fórum não tinha defensor público. Eles disseram que, se eu quisesse um advogado, teria que pagar. Eu não tinha como, então eles me encaminharam para a Unesc. No dia que fui, havia várias pessoas procurando esse tipo de assistência.
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