Não vencer o Oeste dentro de casa, na última terça-feira, foi um mau sinal diante da sequência de jogos que o Figueirense tem até o final do primeiro turno da Série B do Brasileirão. Das quatro partidas restantes para findar a fase, três são contra times que brigam diretamente pelo acesso e outra é diante do Paysandu, que está no meio da tabela e tem Marquinhos Santos, técnico que iniciou a temporada no Furacão, no comando.
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Nesta sexta-feira, o Figueirense encara o América-MG, terceiro colocado e com 11 pontos a mais que o Alvinegro, sendo o Coelho é o quinto melhor mandante da competição. Depois serão dois jogos em sequência dentro do Orlando Scarpelli, contra Vila Nova, quinto melhor visitante, e Juventude, vice-líder.
Jogar em casa, em tese, seria um trunfo, mas não é o que os números mostram. O Figueira é o penúltimo pior mandante, empatado com o ABC, somando apenas oito pontos em 24 disputados. Foram duas vitórias (Náutico e Londrina), dois empates (Criciúma e Oeste) e quatro derrotas (Boa Esporte, Inter, Luverdense e Ceará). O aproveitamento é de apenas 33,3%, o que dá ao clube, somando também as partidas fora, apenas 3,2% de chance de alcançar um longínquo acesso à Série A.
O técnico Marcelo Cabo, após a partida diante do Oeste, observou outro fator que tem prejudicado o time: as lesões.
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– Sentimos falta de um camisa 10. Estamos sem quatro articuladores e acabamos tendo dificuldade de criação de jogadas. Precisamos dar continuidade ao Renan Mota, o jogador mais próximo de usar a 10 – explicou o treinador, que está sem Jorge Henrique e Marco Antônio, ambos com lesões musculares.
Técnico comemora jogo sem levar gol
Apesar do péssimo resultado contra o Oeste dentro de casa, o Figueirense teve um pequeno motivo para comemorar. Conseguiu, após muito tempo, terminar os 90 minutos de um jogo sem sofrer gol. A última vez que isso havia acontecido foi na segunda rodada, quando venceu o Náutico por 3 a 0, em 20 de maio.
Depois disso, o time entrou em campo para 12 partidas antes do confronto contra o Oeste. Em todas as ocasiões viu a zaga ser vazada. Sofreu um gol em quatro ocasiões (Paraná, Santa Cruz, Londrina e Brasil-RS), dois gols em sete jogos (Boa Esporte, Inter, ABC, Criciúma, Ceará e CRB) e três tentos em uma partida (Luverdense).
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– Temos muito o que ajustar. A prioridade é ajeitar o sistema defensivo. Estamos há quatro jogos sem tomar gol de bola parada, agora não sofremos gol – comemorou Cabo.
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