A polêmica questão das estruturas temporárias do Beira-Rio para a Copa de 2014 ganhou mais um capítulo, em reunião ontem na sede do Comitê Organizador Local (COL), na Barra da Tijuca. O custo ainda está sendo orçado – é estimado entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões -, e a tendência é que seja dividido entre Inter, prefeitura de Porto Alegre e governos estadual e federal.
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O contrato com a Fifa prevê que este valor seja assumido pelo proprietário do estádio. Na maioria dos casos das arenas do Mundial, o governo estadual. Mas, em Porto Alegre, é o Inter. O problema é que o clube já avisou que não tem verba disponível para isso. Agora se busca uma solução rápida, mas ainda é necessário esperar por uma definição de uma ação do Ministério Público Federal, que entende ser esta uma responsabilidade da Fifa.
Estas estruturas complementares consistem em containers, tendas, geradores de energia, zona de hospitalidade e centro de mídia, entre outras coisas. Na saída da reunião, o secretário municipal da Copa, João Bosco Vaz, mostrou preocupação:
– Temos que definir o mais rápido possível, na semana que vem temos mais uma rodada de negociações. Esta estrutura demora de 45 a 50 dias para ser montada, mas não dá para perder tempo. Todas as cidades estão com a mesma dificuldade, ninguém achou uma equação de como fazer. E, sem estruturas temporárias, não tem Copa.
No encontro, Bosco também recebeu a confirmação da data da próxima visita do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, ao Beira-Rio. A comitiva chega na noite de 17 de fevereiro para um jantar com representantes da prefeitura e do governo. No dia 18, realiza vistoria e almoço no Beira-Rio. Depois todos seguem para Florianópolis, que irá sediar o workshop de seleções.
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