A Polícia Civil concluiu nesta quarta-feira (27) o inquérito sobre a morte do detento Mikael da Costa Santos, de 26 anos, dentro do Presídio Regional de Mafra em abril deste ano no Planalto Norte de Santa Catarina. Inicialmente, o caso foi tratado como suicídio, já que o homem foi encontrado enforcado na cela. No entanto, apuração feita pela Divisão de Investigações Criminais (DIC) apontou ter sido um homicídio.

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Segundo o delegado Marcelo Schiebelbein, quatro integrantes de uma facção criminosa originária de São Paulo teriam sido os responsáveis pela morte do detento, que estava preso por furto. A conclusão ocorreu após depoimentos de detentos que compartilhavam a cela com a vítima, além de outras testemunhas.

A polícia afirmou ainda que outros indícios foram encontrados ao longo da investigação.

— Verificou-se também que os suspeitos tentaram simular um possível suicídio da vítima, mantendo-a enforcada no interior da cela, tentando induzir a erro da perícia criminal e também para se isentarem de responsabilidade — afirmou o delegado.

Os quatro suspeitos foram indiciados pelos crimes de homicídio qualificado e fraude processual. Este último em razão dos envolvidos terem supostamente tentado induzir a perícia ao erro. Caso sejam condenados por esses crimes, a pena pode chegar a 30 anos de prisão.

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Dos quatro suspeitos, três continuam presos no Presídio Regional de Mafra. O outro foi solto desde a data da morte de Mikael. A Polícia Civil agora tenta encontrar o suspeito.

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