* Meninas, as minhas amigas dizem que eu tenho medo de ser feliz. Falam que, quando a relação começa a ficar mais séria, crio problemas que não existem. Em uma coisa elas têm razão: sou muito “cricri” com os relacionamentos. Será que isso pode ser verdade?

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Amiga, o encontro amoroso é um sonho para a maioria das pessoas. Mas o medo pode nos impedir de vive-lo. Um dos receios é depender do outro. Só que é difícil amar sem que a cumplicidade ocorra. É por isso que muitas pessoas decidem renunciar à entrega amorosa. Preferem ser amadas em vez de amar. É o famoso medo da felicidade. Quando estamos ao lado do ser amado, a sensação é de que tudo está perfeito. No entanto, temos a impressão de que é impossível preservar tamanha felicidade. Então, o temor está ligado ao receio de sua futura perda.

Instinto de proteção

Quanto mais contentes e realizados nos sentimos, mais provável parece o fim desse bem-estar. As chances de ocorrerem coisas dolorosas parecem aumentar muito quando estamos felizes, e temos a sensação de que o perigo cresce proporcionalmente à alegria. Assim, nos afastamos do amor.

Fazemos bobagens, como esta que você citou, de inventar problemas onde não existem. Criamos um desconforto menor com o objetivo de nos proteger de uma suposta dor maior. Mas lembre-se de que felicidade não atrai tragédias! É preciso diminuir o medo do sofrimento, até porque, do contrário, a alegria poderá acabar de fato.

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