Há dois meses Itajaí vem tendo que driblar a falta de efetivo na Polícia Civil. Atualmente, três delegacias da cidade estão sem delegados titulares: Divisão de Investigações Criminais (DIC), Delegacia de Trânsito e Delegacia da Mulher.
Continua depois da publicidade
O delegado regional Ângelo Moreno Cintra Fragelli e o delegado Weydson Silva, da 1ª DP, por exemplo, estão se dividindo para atender as delegacias desfalcadas, além de dar plantões na Central de Plantão Policial (CPP). De acordo com Fragelli, a cidade tem apenas cinco delegados, ou seja, a metade do número ideal para atendimento.
— A nossa previsão é que em 45 dias dois delegados que estão em licença saúde voltem ao trabalho. No fim do ano, esperamos que três ou quatro delegados que fizeram o concurso sejam enviados para cá — afirma.
Com a falta de efetivo, os delegados acabam tendo que priorizar os inquéritos de casos mais graves, como homicídios e estupros. Há cerca de 700 processos atrasados, segundo a polícia.
A falta de policiais e delegados não é um problema novo. Recentemente, a delegacia da Comarca de Balneário Camboriú só recebeu o reforço da Operação Veraneio às vésperas do Réveillon.
Continua depois da publicidade