Protesto incisivo ainda antes do jogo, derrota em campo, demissões de treinador e executivo de futebol e a nona rodada na zona de rebaixamento na Série B. O cenário ruim de sábado vai estar na pauta do encontro que ganhou contorno de pontapé inicial para a reorganização do clube dentro e fora de casa. Na noite desta segunda-feira, o futuro do Figueirense será discutido em reunião do Conselho Deliberativo, às 20h, no Memorial do Orlando Scarpelli. A resolução de um técnico para suceder Marcelo Cabo, uma urgência, não ocorre antes da conversa entre dirigentes e conselheiros.
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A reunião extraordinária foi convocada para a apresentação de projeto de administração no formato clube-empresa. Esta é uma ideia antiga do clube. Inclusive, quando Wilfredo Brillinger assumiu a presidência, uma das proposições era a gestão empresarial. Neste momento, no entanto, o conselho tem a proposta de investidores para fazer o projeto vingar. E é por conta dele que a busca por um novo treinador não é imediata, como poderia ser pela necessidade de contar com o quarto comandante do grupo de jogadores da temporada. Bem como o sucessor de Carlos Arini, também demitido no sábado, para o posto de superintendente de futebol também é influenciada.
Em decorrência dos maus resultados, ambos poderiam ter sido demitidos anteriormente. No entanto, decisões como esta foram suspensas pela reunião que está por vir. Porém, a situação e o cenário da sexta derrota em casa forçaram a medida, na visão dos dirigentes. Cartolas e conselheiros estão otimistas com a aprovação da proposta que será apresentada, e costurada pelo desembargador João Henrique Blasi, conselheiro alvinegro.
Na manhã desta segunda-feira, o auxiliar Márcio Coelho comanda o treino apronto para o duelo das 19h15 de amanhã, contra o Juventude, no Orlando Scarpelli.
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