O japonês da federal e o prefeito de São Paulo João Doria (PSDB) são personagens do carnaval que passou. O “muso” dos compositores de marchinhas agora é outro: “Ele é uma figura que está no jornal diariamente. A gente acorda com ele quase todos os dias”, disse João Roberto Kelly, 79 anos, ao se referir ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Gilmar Mendes.

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O ministro foi “homenageado” em pelo menos três novas marchinhas. Kelly, que é autor de clássicos como “Cabeleira do Zezé” e “Mulata Iê-Iê-Iê”, lançou “Alô, Alô Gilmar” (Alô, alô Gilmar / eu to em cana / vem me soltar). Já os Marcheiros saíram com “Gilmar Soltou a franga” (Gilmar soltou / Soltou a franga / Largou a ‘tonga’ / E agora só anda de tanga).

O grupo Orquestra Royal também vai repetir o tema com “A Dancinha da Tornozeleira” (Começou o carnaval do Gilmar / Liberou a brincadeira / Quero ver quem vai dançar / A dancinha da tornozeleira).

Kelly enxerga potencial em Gilmar Mendes, mas diz não saber se a marchinha sobre o ministro irá se eternizar como “Cabeleira do Zezé” é outras. Para ele, o segredo do sucesso é acertar na dose da crítica. “É uma brincadeira de carnaval, não pode ofender e nem passar dos limites. A marchinha pode tudo, mas sem ser agressivo”.

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