O primeiro galpão industrial da Secretaria de Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) será inaugurado na tarde desta quarta-feira (1º) no Presídio Feminino de Chapecó. No total, serão abertos 18 barracões do setor têxtil em seis cidades, gerando 1,5 mil vagas de emprego exclusivas para presidiários.
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Conforme o secretário da SAP, Leandro Lima, os detentos vão fabricar uniformes escolares para as redes públicas estadual e municipal, além de enxovais para hospitais. Denominado SAP Têxtil, o objetivo do projeto é garantir a reabilitação social e econômica dessas mulheres para que evitar a reincidência no crime.
— Esse trabalho tem uma relevância muito grande para o apenado, pois ele poderá estar fabricando o uniforme que o filho dele vai usar na escola — destaca o secretário.
Em Chapecó, serão oito galpões. O primeiro, inaugurado nesta quarta, vai gerar 60 vagas de trabalho exclusivas para mulheres presidiárias. Os demais serão abertos em Curitibanos, Criciúma, Itajaí, São José do Cedro e São Miguel do Oeste.
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De acordo com o governo do Estado, neste momento há cerca de 2,1 mil detentos recebendo treinamento para atuar nas áreas de corte e costura industrial, serigrafia, manutenção de máquinas e logística.
Após o término da capacitação, com duração prevista de 90 dias, o SAP Têxtil absorverá de imediato a mão de obra de 1,5 mil presidiários. Todos receberão salário, sendo que 25% vai para a unidade prisional e 75% vão para o detento, que costuma destinar o valor para ajudar a família.
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