A juíza Joana Ribeiro deixou o caso da menina de 11 anos que foi estuprada, engravidou e teve o aborto negado em Santa Catarina. Ela é autora da decisão que levou a menor para um abrigo no Estado.
Continua depois da publicidade
A magistrada informou que foi transferida para a comarca de Brusque, no Vale do Itajaí. Segundo ela, a transferência ocorreu porque ela aceitou uma promoção e não tem a ver com a repercussão negativa do caso da menina.
Justiça determina que menina impedida de abortar em SC deixe abrigo e volte para casa
Ela afirma que soube da promoção na última semana. Segundo a magistrada, desde a sexta-feira passada (17) ela já estava fora do caso e um juiz substituto atuava no lugar dela.
Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) confirmou a promoção na carreira da juíza, que foi confirmada no último dia 15, segundo o órgão. O tribunal disse que a Corregedoria-Geral do TJ não se manifesta sobre possível impacto da apuração interna do órgão a respeito da atuação da juíza no caso da menina sobre a promoção obtida por ela na semana passada.
Continua depois da publicidade
Leia também
OAB em SC diz que vai atuar a favor de menina impedida de abortar após estupro
Entenda em quais casos a lei permite aborto no Brasil
Corregedoria-Geral da Justiça apura conduta de juíza que impediu menina de abortar