O sexto acusado de matar a agente prisional Deise Alves em São José sentará no banco dos réus no dia 29 de março, às 8h30min. Rudinei Ribeiro do Prado é o único dos acusados do crime ocorrido em 26 de outubro de 2012 que ainda não foi julgado. Os outros cinco foram condenados em novembro de 2016 a penas somadas de 97 anos de prisão.
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Rudinei, conhecido como Derru, foi um dos fundadores e líderes do Primeiro Grupo Catarinense (PGC), facção apontada como responsável pelo assassinato de Deise. No processo, ele é apontado como mandante do crime. A agente era esposa do então diretor da Penitenciária de São Pedro de Alcântara, Carlos Alves, real alvo do ataque dos acusados.
A previsão é de que o julgamento dure menos tempo que o primeiro júri, que levou dois dias em novembro de 2016. Derru está detido numa penitenciária federal fora de Santa Catarina. A vinda dele para São José será cercada de um grande esquema de segurança: o réu é dissidente do PGC, por isso estaria ameaçado pela própria facção que fundou. Ele será defendido pelo advogado Fabiano Moreira da Cruz, indicado como defensor dativo para o caso em janeiro de 2017 depois que a Defensoria Pública deixou o processo.
No primeiro julgamento do assassinato, Evandro Sérgio da Silva, o Nego Evandro, e Adílio Ferreira, o Cartucho, pegaram 22 anos de prisão cada um, sendo 20 anos pelo homicídio e dois anos pela associação criminosa. A juíza Marivone Koncikoski Abreu, que também atuará no júri de Derru, levou em conta os antecedentes criminais deles. Gian Carlos Kazmirski, o Jango, foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão, sendo 16 anos pelo homicídio e 1 ano e seis meses por associação criminosa.
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Os três deverão cumprir a pena em regime fechado. A magistrada negou a eles o direito de recorrer em liberdade. O réu Marciano Carvalho, acusado de atirar em Deise, foi condenado a 14 anos de prisão. A juíza determinou que ele poderá seguir em liberdade até o julgamento do recurso. Marciano nega o crime.
Derru chegou a participar da primeira parte do júri de novembro, mas a juíza decidiu desmembrar o processo em relação a ele a pedido da defesa, logo após o interrogatório do acusado.
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