O Superior Tribunal de Justiça (STJ) formou maioria na tarde desta terça-feira (7) pela revogação da prisão preventiva do ex-prefeito de Corupá, Luiz Carlos Tamanini (MDB), preso na Operação Mensageiro. Em agosto deste ano, ele entregou uma carta de renúncia ao cargo.
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O placar ficou em 3 a 1 para conceder a liberdade a Tamanini, que vai responder pelos crimes fora da prisão. Entre as falas, o ministro do STJ, Rogerio Schietti Cruz, disse que “o acusado pode aguardar o processo em liberdade, com cautelas para impedir qualquer tipo de reincidência no crime”.
De acordo com o advogado de Tamanini, as medidas cautelares ainda vão ser estipuladas pelo juiz. A expectativa é de que o ex-prefeito de Corupá saia da prisão ainda nesta terça-feira.
Tamanini é apontado por receber R$ 504 mil em propinas de empresas envolvidas no caso de corrupção em serviços de coleta de lixo. Ele recebia o valor, na maioria das vezes, em sua própria casa. As informações constam na denúncia apresentada pelo Ministério Público.
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O acordo começou em setembro de 2020, na sede da empresa Serrana (atual Versa Engenharia Ambiental), em Joinville, antes mesmo de Tamanini ser eleito. O primeiro pagamento foi de R$ 15 mil em dinheiro. À época, o valor firmava um acordo para que, caso o candidato fosse eleito no pleito, favorecesse a empresa em licitações.
O prefeito foi preso durante a quarta fase da Operação Mensageiro.
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