Até onde vai a boa fase do Criciúma? Fora de casa contra o Boa Esporte, o Tigre faturou mais uma vitória e chegou ao sexto jogo de invencibilidade. Em um jogo duro como o técnico Mazola Júnior previu, o time catarinense aproveitou duas cobranças de escanteio no primeiro tempo para fazer dois gols e soube administrar a vantagem, embora o Boa tenha descontado no fim.
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O resultado deixa o Carvoeiro na 11ª posição no Brasileiro da Série B, com 39 pontos. Agora, pela primeira vez, o Criciúma está mais perto do G-4 do que da zona de rebaixamento. Seis pontos separam o Tigre do Avaí, quarto colocado. O Criciúma está oito pontos à frente do CRB, time que abre a zona da degola.
Depois de dois compromissos consecutivos fora de casa, agora o Criciúma terá dois jogos diante da torcida no Heriberto Hülse. O primeiro deles será nessa terça-feira, contra o Oeste, às 20h30min. Já o Boa só volta a campo na sexta-feira. Em Florianópolis, o time de Varginha encara o Avaí, às 20h30min.
Dois gols de cabeça
O Criciúma esteve melhor desde o começo de jogo e teve mais presença no campo ofensivo. Com o Boa Esporte desfalcado na zaga, o Tigre explorou os lançamentos pelo alto. Logo aos três minutos, Elvis cobrou escanteio e Liel, de cabeça, mandou para fora.
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O time boveta teve dificuldades para sequer passar do meio-campo nos primeiros 20 minutos. Já o Criciúma parecia controlar o jogo como se jogasse em casa.
Na primeira vez que acertou uma finalização, o Tigre abriu o placar. Aos 16 minutos, Elvis cobrou escanteio da direita no segundo pau, onde Sandro subiu mais que todo mundo e cabeceou com perfeição para fazer o primeiro gol carvoeiro.
O gol acordou o Boa, mas o time mineiro esbarrou mais nas próprias limitações do que na defesa do Tigre. A primeira boa chance do time de Varginha veio aos 24. Douglas Baggio dominou na entrada da área e mandou uma bomba. Bem posicionado, Luiz encaixou no peito e não deu rebote.
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Por um breve momento, o Boa foi quem criou mais chances. O atacante Manoel levou perigo de cabeça aos 26 e com um chute de fora da área aos 29, mas mandou as duas por cima.
Mas aí o Criciúma retomou as rédeas. O goleiro Fabrício salvou o Boa duas vezes em um chute rasteiro de Zé Carlos, aos 42, e numa bomba de fora da área de Marlon, aos 47. Mas a bola espalmada para escanteio nesse último lance deu origem ao segundo gol do Tigre. Elvis cobrou o escanteio curto para Marlon, que cruzou no segundo pau na medida para Liel cabecear no fundo do gol.
Boa arrisca tudo
O Boa fez duas mudanças no intervalo, apostando na ligação direta para o ataque. O Criciúma voltou igual e soube administrar bem o resultado na segunda etapa, ainda que com algum exagero nos cartões amarelos – Ronaldo, Sueliton e Zé Carlos ficaram suspensos. Aos 11 minutos, o técnico Ney da Matta já tinha queimado as três substituições, antes que o Tigre fizesse qualquer alteração.
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O time de Varginha chegou com perigo aos 15 minutos. Após cruzamento rasteiro da esquerda, Sandro cortou para a entrada da área, de onde Helder chegou batendo de primeira, mas sem direção.
O Tigre chegou bem aos 24, com uma finalização de Marlon Freitas defendida por Fabrício. Na cobrança de escanteio na sequência, Liel dividiu com Rafael Jensen pelo alto e levou a pior. O volante tricolor deixou o campo com o nariz sangrando e suspeita de fratura.
Aos 36, o Boa tentou com Daniel Cruz. O jogador finalizou de dentro da área, mas Luiz saiu do gol e fechou o ângulo.
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Com o adversário desmotivado e cansado, o Criciúma tentou fechar a porteira nos minutos finais, mas o Boa ainda conseguiu descontar. Aos 45, Barbio cobrou falta pelo lado direito e Caíque subiu mais que todo mundo para fazer o único gol boveta na partida.
FICHA TÉCNICA – Boa Esporte 1 x 2 Criciúma
BOA ESPORTE
Fabrício; Hélder Maurílio, Jadson, Rafael Jensen e Kaio Cristian (Caíque). Djavan (Daniel Cruz), PH, Willian Barbio, Bruno Tubarão e Douglas Baggio; Manoel (Juninho Potiguar). Técnico: Ney da Matta.
CRICIÚMA
Luiz; Sueliton, Nino, Sandro e Marlon; Liel (Jean Mangabeira), Ronaldo, Marlon Freitas e Elvis (Fábio Ferreira); Vitor Feijão (Andrew) e Zé Carlos. Técnico: Mazola Júnior.
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GOLS: Caíque, aos 45 do segundo tempo (B). Sandro, aos 16, e Liel, aos 48 do primeiro tempo (C).
CARTÕES AMARELOS: Zé Carlos, Sandro, Liel, Ronaldo e Sueliton (C).
ARBITRAGEM: Gilberto Rodrigues Castro Júnior, auxiliado por Marcelino Castro de Nazare e Francisco Chaves Bezerra Júnior (trio de PE).
LOCAL: Dilzon Melo, em Varginha (MG)
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