A Maternidade Darcy Vargas divulgou nesta quinta-feira o laudo da morte da pequena Isabela, bebê que morreu durante um parto na unidade de saúde. De acordo com a família, que acusou a maternidade de negligência, a gestação não teria apresentado nenhum problema ao longo das 41 semanas, e a causa da morte teria sido a insitência da equipe técnica em tentar realizar um parto normal.
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De acordo com o laudo, do Centro de Diagnóstico Anátomo Patológicos (Cedap), foi apurado que 10% da placenta estava com infarto placentário e que havia tromboses em vasos sanguíneos da placenta, fatores que teriam causado a interrupção do fluxo sanguíneo para o bebê.
Outro laudo, do Instituto Geral de Perícias (IGP), que considerou exames no feto não apontou nenhuma malformação ou sinais infecciosos no bebê.
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– Os achados da autopsia e dos exames anatomopatológicos da placenta e dos órgãos fetais sugerem óbito decorrente da diminuição do fluxo sanguíneo para o feto, evento reforçado pelas alterações constatadas na placenta – explicava a conclusão do laudo.
Em posse dos documentos, a Comissão Interna, instaurada pela Darcy Vargas para apurar a morte de Isabela, deve se reunir novamente nos próximos dias para ouvir equipes técnicas. Isso porque, apesar da comissão já ter se reunido para analisar os prontuários, ainda não foram ouvidos os profissionais que atenderam a paciente nem os dois médicos que intercalaram o plantão no dia 11.
– Independente de todos esses resultados a direção aguarda o parecer da sindicância interna que tramita na Comissão de Ética e poderá submeter um laudo final ao Conselho Regional de Medicina (CRM). A comissão ainda dará um parecer final se o caso será enviado ou não ao CRM – disse o diretor geral do hospital, médico pediatra Fernando Marques Pereira.
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