O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve tomar uma decisão na tarde desta segunda-feira sobre o depoimento do empresário envolvido com a exploração de jogos ilegais Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, à CPI que leva seu nome. Prevista para as 14h desta terça-feira, a audiência foi novamente contestada pela defesa do contraventor.
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Na primeira tentativa de evitar o depoimento, os advogados pediram o acesso à totalidade das investigações sigilosas de posse da comissão. Agora, eles querem mais tempo para analisar o grande volume de documentos, conforme solicitação apresentada ao STF na noite de quinta-feira.
Mesmo sem ter a confirmação da presença de Cachoeira, a CPI mista confirmou o depoimento de seis pessoas para a manhã da próxima quinta-feira. São elas Idalberto Matias de Araújo, Lenine Araújo de Souza, Jairo Martins de Souza, José Olímpio de Queiroga Neto, Gleyb Ferreira da Cruz e Wladmir Henrique Garcez.
Explicações por escrito
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Na quarta-feira, termina o prazo para que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, responda às cinco perguntas enviadas por escrito pela comissão.
O chefe do Ministério Público da União terá que esclarecer cinco dúvidas apresentadas pelos parlamentares: em que circunstância chegou à Procuradoria-Geral da República a investigação da operação Vegas; em que data o inquérito de tal operação chegou à Procuradoria; quais as providências adotadas na época pela PGR em relação ao inquérito; quando e em que circunstâncias a PGR teve conhecimento da operação Monte Carlo; e quais as providências adotadas.
Os integrantes da CPI alegam que o inquérito relativo à operação Vegas da Polícia Federal chegou à Procuradoria em 15 de setembro de 2009 e por lá ficou sem manifestação da instituição.
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